Sem motores, Red Bull pode se despedir da Fórmula 1 em 2016

12 out 2015 - 17h41

A Red Bull vem sofrendo dificuldades para permanecer na Fórmula 1 no próximo ano. Após romper um contrato com a Renault, marca que fornecia os motores para a equipe, mesmo faltando um ano para o fim da parceria, o time tetracampeão mundial procura uma nova marca que possa colaborar com os austríacos para o motor de 2016.

As duas principais concorrentes são justamente quem poderia ajudar a Red Bull. Entretanto, com medo de tornar a escuderia uma potência novamente, Ferrari e Mercedes não veem com bons olhos fechar um contrato com a Red Bull para ceder motores. Com isso, a equipe corre contra o tempo para resolver o quanto antes a situação.

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“Nós possivelmente poderemos ser foçados a se retirar da Fórmula 1. Mercedes e Ferrari se declinaram em ceder motores para nós por medo. Infelizmente nossa relação com a Renault está em estado terminal. Há muito de um casamento em separação em nosso relacionamento, então não temos motor”, disse Adrian Newey, diretor técnico da Red Bull.

Newey ainda ressaltou que a Red Bull não aceitará permanecer na Fórmula 1 apenas para fazer número no grid da categoria, por isso procura urgentemente por um motor de qualidade que possa fazer a equipe voltar a brigar pelas primeiras posições nos Grandes Prêmios da próxima temporada: “A Red Bull não deve permanecer em uma posição no grid apenas para fazer número”.

Por fim, o chefão da equipe quatro vezes campeã mundial com Sebastian Vettel recomendou que a Fórmula 1 poderia ser uma categoria mais equilibrada no automobilismo, com menor disparidade dos motores de cada equipe, o que tornaria a competição mais atraente.

“Dentro do regulamento os motores podem ser mais balanceados, então haveria menos disparidade na performance de cada carro, mas a FIA não vem estando disposta a fazer isso. Nós precisamos voltar para a posição onde todas as equipes possuem acesso a um motor que está com um ótimo rendimento ou perto disso”.

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