Red Bull descarta deixar desenvolvimento e focar em 2022 se seguir colada na Mercedes

Helmut Marko, consultor da Red Bull, afirmou que não imagina sua equipe ou a Mercedes abandonando evoluções de 2021 em meio à briga

21 abr 2021 - 09h32
Um dos momentos decisivos em Ímola: Verstappen supera Hamilton pouco depois da largada em Ímola
Um dos momentos decisivos em Ímola: Verstappen supera Hamilton pouco depois da largada em Ímola
Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool / Grande Prêmio

A temporada 2021 começa prometendo a melhor briga entre equipes em muito tempo no Mundial de Fórmula 1, mas com um porém: a atual geração de carros deixa de valer no fim do ano. A partir de 2022, o conceito dos bólidos serão imensamente diferente. O normal, historicamente, é parar de pensar do desenvolvimento atual perto do recesso de verão, mas a Red Bull já avisou que não fará assim.

Conheça o canal do Grande Prêmio no YouTube! .

Publicidade

Siga o Grande Prêmio no Twitter e no Instagram!

Quem afirmou foi o consultor Helmut Marko - que também é braço direito do dono da companhia dos energéticos, Dietrich Mateschitz. O austríaco deixou claro que espera ver a Mercedes fazendo exatamente a mesma coisa.

"Precisamos dessa euforia, paixão e entusiasmo. Ainda temos 19 corridas pela frente [21, na verdade, de acordo com o calendário oficial] e temos que dar tudo que temos", afirmou.

"O problema virá antes da parada de verão, quando, teoricamente, os recursos serão alocados no desenvolvimento do carro de 2022. Só que tem uma coisa: se as duas continuarem tão próximas, acredito que nem a Mercedes ou nós - certamente não nós - vão tirar o pé de lugar algum do desenvolvimento", garantiu.

Publicidade
Max Verstappen está um ponto atrás de Lewis Hamilton
Foto: AFP / Grande Prêmio

Após a corrida em Ímola, o chefe da Red Bull, Christian Horner, pediu calma para cravar a briga entre Max Verstappen e Lewis Hamilton.

"Estamos começando a ver uma mostra de duas corridas e sempre digo que levam umas quatro corridas para ver uma reflexão justa das posições de cada time na ordem de forças. Mas o que o padrão de agora mostra é que os carros estão muito, muito próximos, Lewis e Max. No momento, a briga está em pequenos ganhos aqui e ali", disse.

"Vemos que a Mercedes tem bom alcance dos pneus, o padrão de degradação é bom lá, mas Ímola definitivamente cimenta o que vimos de ritmo no Bahrein e nos testes. Espero, de maneira egoísta para nós e também para a F1 [que tenha briga]. Os fãs estão clamando por uma batalha entre estes dois pilotos. O esporte vai se beneficiar", encerrou.

O Mundial volta em duas semanas, entre 30 de abril e 2 de maio, com o GP de Portugal.

Fique por dentro das principais notícias
Ativar notificações