Norris mostra preocupação com funcionários em longo calendário da F1: "Pesa muito"

Lando Norris expressou sua preocupação com o desgaste mental dos funcionários das equipes ao longo da temporada da Fórmula 1, especialmente distantes das famílias e com a sequência da pandemia de Covid-19 em todo o mundo

10 jun 2021 - 09h44
Lando Norris mostrou preocupação com as muitas viagens da F1 em 2021
Lando Norris mostrou preocupação com as muitas viagens da F1 em 2021
Foto: McLaren / Grande Prêmio

A Fórmula 1 começou 2021 disposta a fazer o maior campeonato da história, com 23 corridas no calendário, mas alterações já aconteceram no meio do caminho. A última delas foi a saída do GP de Singapura, ainda sem substituição revelada. Para alguns pilotos, como Lando Norris, a demanda excessiva pode causar alguns problemas físicos e mentais.

"A Fórmula 1 está fazendo mais e mais, caminhando para o lado certo, mas 23 corridas não ajuda", afirmou ao jornal The Guardian.

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"23 corridas pesam muito. A quantidade de corridas é a única coisa que pode começar a impactar na equipe porque eles [funcionários] não veem muito a família, especialmente com a Covid e isolamento. Para mim, essa é uma das grandes questões", seguiu o britânico.

Lando Norris em ação durante o fim de semana do GP do Azerbaijão
Foto: McLaren / Grande Prêmio

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Em 2020, a McLaren anunciou uma parceria com uma associação especializada em saúde mental. Norris, na época, destacou a colaboração entre as duas partes e pontuou que poderia abrir caminho para qualquer um da equipe que tivesse problemas.

"Como time, há muita coisa em jogo agora. Não apenas para nós, pilotos, mas também para mecânicos e engenheiros porque estão distantes das famílias. Fazemos de tudo para manter as coisas em ordem como equipe, para avançarmos e conversarmos com quem for preciso, não para estar em silêncio", disse o jovem piloto na época do anúncio.

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A temporada 2021 da Fórmula 1 ainda promete algumas viagens ingratas para equipes e pilotos, como três rodadas triplas planejadas em diferentes continentes, além de uma viagem separada para a Austrália — inicialmente programada para abrir o campeonato — e uma sequência no Oriente Médio para fechar o certame. Guenther Steiner, chefe da Haas, foi um dos críticos dessa maratona: "Tudo é possível, mas há um limite do que você conseguir pedir para as pessoas fazerem", declarou.

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