ATUAÇÕES: Em meio a vilões, Weverton é herói e classifica o Palmeiras na Libertadores

Em um jogo ainda mais equilibrado, o Palmeiras empatou novamente com o Atlético Mineiro, no Allianz, dessa vez por 0 a 0. Mas, nos pênaltis, Weverton se consagrou e carimbou mais uma semifinal de Libertadores no passaporte alviverde. (por Julia Mazarin)

Weverton: 7,5 - O Galo buscou, mas parou no goleiro do Palmeiras. Em três chances claras, o camisa 21 apareceu bem para defender e impedir o prejuízo. Além disso, encontrou boas ligações com o ataque e se posicionou bem. Foi herói ao defender uma das cobranças de pênalti e classificar o Verdão.

Marcos Rocha: 7,0 - O lateral soube como executar interceptações fundamentais para que o Atlético-MG não abrisse o placar no Allianz. Em corredores consideravelmente livres, o camisa 2 se antecipava e impedia um avanço de Keno, que encontrava problemas no duelo mano-a-mano.

Murilo: 7,0 - O defensor se redimiu ainda mais da última partida entre os dois times. Se manteve regular durante o jogo inteiro e coroou a boa atuação com a última cobrança convertida pelo Palmeiras rumo à semifinal da Libertadores.

Gómez: 7,0 - O zagueiro mais uma vez se apresentou bem na cobertura e não deu espaço para o ataque adversário, incluindo nas bolas aéreas. Em um confronto equilibrado, a participação defensiva do paraguaio foi essencial para que o Palmeiras se mantivesse vivo na competição, além de ter convertido a penalidade.

Piquerez: 6,5 - Com tabelas bem executadas e cruzamentos perfeitos para a grande área, o lateral teve uma excelente atuação. Fez uma boa cobertura no corredor e tentou chamar a responsabilidade positiva. Assim, converteu a penalidade e se manteve firme.

Danilo: 5,0 - O camisa 28 fez um de seus piores jogos com a camisa palmeirense. Que durou apenas cerca de 31 minutos, inclusive. Pecou pela vontade excessiva e deu uma entrada dura no adversário, o que culminou em sua expulsão após checagem do VAR. Foi desnecessário e prejudicial ao time.

Zé Rafael: 6,5 - Atuando como volante após a saída de Danilo, o camisa 8 foi muito bem na partida. Executou bons desarmes e conseguiu, em alguns lances, costurar a defesa adversária e criar boas chances ofensivas. Além disso, não errou a cobrança nos pênaltis. Bom jogo.

Raphael Veiga: 6,5 - Apesar de não ter tido uma partida de grande destaque, foi essencial tecnicamente. Se posicionou bem e manteve a cabeça fria ao cobrar a primeira penalidade da série - e converter. Bom jogo.

Gustavo Scarpa: 5,0 - O camisa 14 estava sendo o nome do Palmeiras no jogo. Enquanto fazia uma partida perfeita taticamente, deu uma entrada dura no adversário e levou o cartão vermelho direto. Pena que o confronto tenha tido este final para o atleta que, segue sendo uma das principais peças de Abel.

Dudu: 6,5 - O camisa 7 fez um jogo rápido e de muita raça. Criou boas jogadas ofensivas e, quando voltou para marcar, não fez feio. Assim, teve uma atuação de ídolo e não decepcionou a torcida, ainda que tenha sido substituído antes do grande momento do jogo.

Rony: 7,0 - O camisa 10 voltou a atuar em um jogo de Libertadores após uma lesão e não decepcionou. Além de ter tido um bom posicionamento no ataque, teve raça na marcação e fez o gol de pênalti quando alguns duvidavam. Grande.

Mayke: Sem nota - Ficou pouco tempo em campo e nada produziu.

Luan: Sem nota - Ficou pouco tempo em campo e nada produziu.

Abel Ferreira: 7,0 - Abel Ferreira soube como manter a calma de seu time em um jogo repleto de adversidades. Com dois jogadores expulsos, o treinador fez mudanças táticas e conseguiu segurar o empate. Após uma semana repleta de treinamentos específicos, de certo, a primeira classificação nos pênaltis na ‘era Abel’ chegou. Mais uma semifinal na conta do treinador.

ATLÉTICO-MG: Sobe - O setor ofensivo foi extremamente perigoso na maior parte do jogo. Apesar do Palmeiras ter tido melhores chances ao longo da partida, o Galo teve algumas mais claras. Faltou um pouco de calibre e calma, principalmente nos pênaltis. /// Desce - O meio campo e o nervosismo do Atlético fizeram com que o Palmeiras, com dois jogadores a menos, se segurasse e não sofresse o revés. Além disso, a cobrança de Rubens nos pênaltis entra como fator negativo. Prejudicial.