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De olho nos Jogos Olímpicos de Paris, Izabela Rodrigues é destaque do atletismo brasileiro em 2023

28 dez 2023 - 20h42

Campeã do lançamento do disco nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, a paulista Izabela Rodrigues da Silva (IEMA-SP) foi um dos destaques do atletismo brasileiro em 2023. A atleta teve um ano consistente e terminou com as sete melhores marcas na especialidade no ranking sul-americano.

Izabela sonha, agora, com sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Em Tóquio 2021, ela se tornou a primeira brasileira a disputar uma final olímpica no disco, terminando em 11º lugar. Ela pretende repetir a façanha no ano que vem. Para isso, passou as três semanas de férias em atividades.

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"Mantive minha rotina de fisioterapia e academia durante o descanso. A temporada de 2024 será curta e o objetivo será aproveitar ao máximo todas as competições e os treinos para tentar melhorar o resultado", lembrou a atleta, que tem 63,04 m como recorde pessoal.

Izabela, de 29 anos, complementou: "Meu plano para Paris é buscar novamente a final olímpica, que inclusive será no dia do meu aniversário, assim como em Tóquio, no dia 2 de agosto. Com certeza, ir à final seria o meu maior presente e uma honra".

Foto: Gazeta Esportiva

Izabela Rodrigues foi campeã no lançamento de disco no Pan de Santiago

Izabela terminou o ano na liderança dos rankings brasileiro e sul-americano, com a marca de 62,68 m, obtida no dia 7 de maio deste ano, em Bragança Paulista (SP).

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A atleta é treinada por João Paulo Alves da Cunha, pessoalmente, desde 2014 - ano em que ganhou a medalha de ouro no Campeonato Mundial sub-20 de Eugene, em Oregon, nos Estados Unidos. "Estamos trabalhando juntos de uma forma contínua e construindo sonhos de melhorar sempre", declarou.

Izabela começou no atletismo aos 11 anos, em Adamantina, em uma aula de educação física. "Comecei na escola municipal, e me destaquei em algumas competições, quando tinha de 14 para 15 anos e, logo depois, me mudei para São Paulo para treinar", relembrou.

Como filha da terra, Izabela lamenta a falta de apoio em Adamantina. "É uma boa cidade para formar atletas, uma pena não ter apoio. Já é difícil ser atleta por si só, sem apoio da cidade fica pior ainda, sem equipes de base formadas, fica difícil ter atletas de elite no futuro, se já era difícil antes, imagina agora", finalizou a paulista.

Gazeta Esportiva
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