Cuca questiona elenco do Atlético e crítica oportunidades desperdiçadas em empate

Treinador acredita que equipe que entrou em campo na Venezuela está abaixo do nível do Galo e crítica falta de pontaria alvinegra

24 abr 2025 - 00h48
(atualizado às 00h51)
Foto: Pedro Souza/Atlético - Legenda: Cuca evitou reclamar do elenco, mas deixou em aberto que todos tem conhecimento sobre o plantel / Jogada10

O Atlético ficou devendo em mais uma atuação pela Sul-Americana. Na noite desta quarta-feira (23), o Galo ficou apenas no empate contra o Caracas, após ter saído na frente no placar e permitir que os donos da casa igualassem o marcador.

Como iniciou as partidas com várias alterações, Cuca comentou sobre o nível do elenco. O treinador não deixou de mostrar insatisfação com o desempenho do time na Venezuela, mas apontou que há motivos para questionar a qualidade do plantel.

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"O tamanho do Atlético é inquestionável e o investimento é questionável, porque hoje nós estávamos muito abaixo do elenco que nós temos. Não que o elenco seja ruim, só que muitos não jogaram. Então nós não podemos misturar as coisas", pontuou.

O treinador evitou fazer críticas mais profundas quanto ao elenco. Cuca enfatizou que todos conhecessem os jogadores que o Galo possui a disposição e que sabem o que precisa melhorar no time.

"Vocês conhecem o elenco, o torcedor conhece o elenco, a diretoria conhece o elenco, então eu não preciso aqui falar do elenco. Eu tenho que trabalhar e potencializar o máximo que eu tenho. É o que eu posso fazer", ressaltou.

Chances desperdiçadas

Quanto a partida, Cuca voltou a enfatizar sobre as chances não aproveitas pelo time. O treinador acredita que o Galo fez uma boa segunda etapa, mas que as oportunidades desperdiçadas foram o principal fator para o empate na capital venezuelana.

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"Eu acho que o primeiro tempo foi ruim, o segundo não. No segundo foi ruim mais uma vez perder tantos gols embaixo do gol como a gente perdeu, isso é o detalhe. Você tem quase o dobro de posse de bola, com 17 finalizações, para fazer um gol. Então, de novo, a gente esbarra neste defeito que a gente vem tendo a algum tempo. Não tem remédio, a correção é trabalho", afirmou.

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