As taxas dos DIs fecharam a segunda-feira rondando a estabilidade, em uma sessão de baixa liquidez nos mercados locais e externos e sem grandes gatilhos para os ativos no período do fim de ano.
A taxa do DI para janeiro de 2028 estava em 13,18% no fim da tarde, ante o ajuste de 13,16% da sessão anterior. A taxa para janeiro de 2035 marcava 13,64%, ante o ajuste de 13,65%.
Apesar do volume reduzido de negócios, a agenda local trouxe dados importantes. Durante a tarde, o Tesouro Nacional informou que o governo central registrou um déficit primário de R$20,172 bilhões em novembro. Economistas projetavam um rombo menor, de R$13,5 bilhões, segundo pesquisa da Reuters.
Em coletiva de imprensa após a divulgação do relatório, o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, disse que o resultado primário deste ano deve ficar "mais próximo do centro da meta do que do piso".
Além do resultado fiscal, a agenda desta segunda também contou com a divulgação da pesquisa Focus, que mostrou que os economistas reduziram marginalmente a estimativa para o IPCA em 2025 a 4,32%, de 4,33% estimados há uma semana, no que foi o sétimo corte consecutivo da projeção. Para 2026, a expectativa teve a sexta queda consecutiva, para uma mediana de 4,05%, de 4,06% na semana anterior.
Também nesta segunda, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou pela manhã que o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) teve variação negativa de 0,01% em dezembro, encerrando o ano com queda acumulada de 1,05%.
Enquanto isso, no exterior, os rendimentos dos Treasuries recuavam, enquanto os investidores aguardam a publicação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed), que será divulgada amanhã.
Às 16h43, o rendimento do Treasury de dez anos -- referência global para decisões de investimento -- caía 2 pontos-base, a 4,116%.