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Promotores da Itália pedem que donos da Techint sejam julgados em caso que envolve Petrobras, dizem fontes

3 out 2019 - 15h43
(atualizado às 16h01)

Promotores italianos que conduzem uma investigação de corrupção em uma empresa que controla a gigante italiana de tubos de aço Tenaris pediram que a empresa e seus proprietários sejam levados a julgamento, disseram duas fontes judiciais nesta quinta-feira.

Metalúrgica italiana Tenaris, controlada pela Techint 
24/03/2017
REUTERS/Yahir Ceballos
Metalúrgica italiana Tenaris, controlada pela Techint 24/03/2017 REUTERS/Yahir Ceballos
Foto: Reuters

O caso gira em torno de supostos subornos pagos a um executivo da Petrobras para obtenção de contratos no valor de 1,4 bilhão de euros.

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Representantes da Petrobras não estavam disponíveis para comentar de imediato.

De acordo com um documento legal visto pela Reuters, os promotores alegam que um executivo do grupo italiano Techint supostamente pagou um total de cerca de 6,6 milhões de euros ao executivo da Petrobras no período de 2009 a 2014.

A Techint, que pertence à família italiana Rocca por meio da holding San Faustin, detém pouco mais de 60% da Tenaris. O grupo também integra indiretamente o grupo de controle da siderúrgica brasileira Usiminas

Os promotores, que encerraram investigações mais cedo neste ano, pediram que San Faustin, Paolo Rocca, Gian Felice Rocca e outro executivo, Roberto Bonatti, sejam julgados.

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Advogados representando a San Faustin, os irmãos Rocca e Bonatti disseram que os promotores italianos não têm jurisdição no assunto já que a empresa é sediada em Luxemburgo. Eles também disseram que não há evidências de supostas irregularidades na Itália.

A San Faustin, que possui 450 empresas em todo o mundo e gerou receita de mais de 90 bilhões de dólares no período de 2009 a 2012, afirmou que sempre agiu dentro da lei nos países onde opera.

A empresa informou que encomendou uma auditoria independente sobre as acusações e que ela não encontrou evidências de que seus executivos tenham se envolvido em corrupção nem em comportamento ilícito.

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