Otimismo com acordo no Congresso e com negociações EUA-China impulsionam índices

12 fev 2019 - 19h15
(atualizado às 20h09)

Os principais índices de ações de Wall Street subiram nesta terça-feira, com investidores encorajados por uma tentativa do Congresso de evitar outra paralisação do governo e otimismo em torno das negociações comerciais entre EUA e China.

Operadores negociam no pregão da Bolsa de Valores de Nova York
31/10/2018
REUTERS/Brendan McDermid
Operadores negociam no pregão da Bolsa de Valores de Nova York 31/10/2018 REUTERS/Brendan McDermid
Foto: Reuters

O Dow Jones subiu 1,49 por cento, para 25.425 pontos; o S&P 500 avançou 1,29 por cento, para 2.744 pontos; o Nasdaq evoluiu 1,46 por cento, para 7.414 pontos.

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Os três principais índices de ações dos EUA tiveram a maior alta diária em fevereiro. O S&P 500 encerrou acima de sua média móvel de 200 dias pela primeira vez desde o início de dezembro.

O presidente Donald Trump disse estar disposto a estender o prazo final sobre tarifas de 1º de março, enquanto importantes autoridades dos EUA chegam a Pequim para conversas de alto nível no final da semana para encontrar uma solução para a disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Em outro front, parlamentares fecharam um acordo bipartidário de segurança na fronteira na véspera para evitar outra paralisação parcial do governo. Mas Trump expressou descontentamento com o acordo e disse que ainda não decidiu se vai apoiá-lo. O financiamento para o Departamento de Segurança Interna e uma série de outras agências deve expirar na sexta-feira.

"É uma combinação de esperanças de que a paralisação do governo não aconteça e talvez o prazo de 1º de março não seja tão firme", disse Stephen Massocca, vice-presidente sênior da Wedbush Securities.

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A temporada de resultados do quarto trimestre está se aproximando do fim, e 71 por cento das empresas do S&P 500 que reportaram superaram as estimativas de consenso do mercado.

As perspectivas para 2019, no entanto, são menos otimistas. Espera-se agora que os lucros do primeiro trimestre registrem um declínio ano a ano de 0,3 por cento, o que seria a primeira queda desde que o segundo trimestre de 2016.

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