Iberdrola mantém metas após sólido crescimento operacional no 1° semestre

25 jul 2018 - 10h43

A elétrica espanhola Iberdrola reportou nesta quarta-feira uma alta de 17,1 por cento nos lucros operacionais no primeiro semestre, impulsionada por seus negócios no Brasil, onde controla a Neoenergia , e pela maior geração hidrelétrica na sequência de uma seca que havia atingido o sul da Europa no ano passado.

 23/5/2018 REUTERS/Sergio Perez
23/5/2018 REUTERS/Sergio Perez
Foto: Reuters

A empresa, que fornece energia para mais de 30 milhões de pessoas em países incluindo Espanha, Estados Unidos, Reino Unido e Brasil, teve lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização de 4,44 bilhões de euros (5,2 bilhões de dólares) no período entre janeiro e junho.

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Mas o lucro líquido caiu 7,1 por cento, para 1,41 bilhão de euros, devido a uma comparação desfavorável contra o ano anterior, quando a empresa recebeu dividendos de uma fusão entre a unidade de energia eólica da Siemens e a Gamesa, fabricante de equipamentos eólicos na qual a Iberdrola tinha uma fatia de quase 20 por cento.

A companhia reiterou previsões para o ano de 2018 feitas em abril pelo presidente do conselho, Ignacio Galan, que disse que espera que o lucro operacional suba mais de 20 por cento, para mais de 9 bilhões de euros. Já o lucro líquido deve alcançar 2 bilhões de euros, enquanto os dividendos devem crescer em linha com a alta nos ganhos.

Os negócios de energia renovável da companhia tiveram boa performance no primeiro trimestre, e o lucro operacional da unidade brasileira Neoenergia, que tem sido totalmente consolidado pela Iberdrola desde o segundo semestre do ano passado, subiu 43 por cento.

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