A Gol divulgou nesta terça-feira um prejuízo líquido recorrente no primeiro trimestre de 130,2 milhões de reais, após um lucro líquido de 136,4 milhões de reais um ano antes, em desempenho afetado principalmente por despesas financeiras.

A companhia aérea entrou em janeiro com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, processo conhecido como Chapter 11, pressionada por dívidas elevadas após queda no tráfego devido à pandemia e atrasos nas entregas da Boeing.

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No mês passado, a Gol perdeu sua posição como segunda companhia aérea do Brasil em participação de mercado para a rival Azul, com seu tráfego medido pela receita por passageiro-quilômetro (RPK) recuando 4,1% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior.

A Gol afirmou no material de divulgação do balanço que permanece "fiel ao seu modelo de negócios de baixo custo e alta produtividade" durante o processo de reestruturação, que considerou necessário para melhorar sua estrutura de capital e criar condições para o crescimento no futuro.

A receita líquida do primeiro trimestre foi de 4,7 bilhões de reais, uma queda de 4,2% na base anual, enquanto o lucro recorrente antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) aumentou 15,2%, para 1,43 bilhão de reais, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira. 

A margem Ebitda cresceu 5,1 pontos percentuais, para 30,3%.

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Os números operacionais, em momento de demanda saudável por viagens aéreas no Brasil, demonstram "consistência e eficiência em nossa trajetória durante a reestruturação financeira", disse o presidente-executivo da Gol, Celso Ferrer.

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