A companhia aérea Gol informou nesta segunda-feira que mantém em operação sete aeronaves Boeing 737 MAX 8 em rotas internacionais, enquanto segue acompanhando investigações sobre o acidente envolvendo queda de avião de mesmo modelo na Etiópia no domingo, que matou 157 pessoas.

Aeronave operada pela Gol no aeroporto de Natal. 23/11/2018. REUTERS/Paulo Whitaker.
Aeronave operada pela Gol no aeroporto de Natal. 23/11/2018. REUTERS/Paulo Whitaker.
Foto: Reuters

A Gol "mantém contato próximo com a Boeing para esclarecimentos. A companhia reitera a confiança na segurança da sua operação", afirmou a empresa aérea brasileira nesta segunda-feira.

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As ações da Gol exibiam queda de 3,8 por cento, às 11h50, enquanto o Ibovespa tinha alta de 2 por cento. Operadores do mercado citavam também a notícia de mais cedo em que a rival Azul anúnciou acordo não vinculante para comprar cerca de 60 por cento das operações da Avianca Brasil.

No domingo, um Boeing 737 MAX 8 com destino a Nairóbi, operado pela Ethiopian Airlines, caiu minutos depois de decolar de Addis Ababa. O mesmo modelo, operado pela Lion Air, caiu na costa da Indonésia em outubro, matando todas as 189 pessoas que estavam no avião.

As ações da Boeing despencavam mais de 8 por cento. Após o queda do avião no domingo, o regulador da indústria de aviação da China (CAA) proibiu nesta segunda-feira voos de quase 100 aeronaves Boeing 737 MAX 8 operados pelas companhias aéreas do país.

A Gol afirmou que os 737 MAX 8 utilizados pela empresa atualmente operam basicamente em rotas internacionais como Quito e Flórida (EUA). A empresa tem atualmente uma frota de 121 aviões Boeing e tem encomenda de 135 aeronaves MAX 8 e MAX 10, a serem entregues até 2028, informou a companhia.

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Procurada, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que está acompanhando as investigações em torno do modelo da Boeing.

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