A população 60+ cresce rapidamente no Brasil, exigindo uma mudança de perspectiva sobre longevidade; a empresa Söderhem traz o modelo escandinavo de Sênior Living, focado em saúde, comunidade e qualidade de vida, abordando questões como solidão e envelhecimento ativo.
O público 60+ já é mais de 17% da população em alguns lugares do país, deve dobrar até 2050 e chegar a 40% até 2070. Seremos um povo mais velho, a exemplo de países escandinavos, que se aperfeiçoaram em cuidar da melhor idade e, mais do que isso, enxergar o mundo com outros olhos.
E o que isso significa? Segundo Daline Hällbom, 17 anos de mercado imobiliário, CEO da Söderhem, empresa que acaba de chegar ao Brasil com a proposta de unir o jeito escandinavo de construir com o calor humano brasileiro, não se trata de “adaptar” o modo de viver às necessidades do envelhecimento, mas começar a ampliar a nossa perspectiva de tempo.
“O envelhecimento populacional é a maior mudança demográfica do século. Quem não mudar o olhar, ficará para trás”, enfatiza Daline. A grande questão é que não estamos mais envelhecendo como antes: “quando éramos crianças, imaginávamos que, aos 40 anos, já estaríamos com a vida ganha, aos 60, aposentados, e estaríamos velhos. Uma imagem totalmente obsoleta, hoje”.
“Olhe para os artistas que acompanhamos desde criança”, ela segue: “Bruna Lombardi e Maitê Proença são bons exemplos, isso falando apenas de mulheres, sobre as quais o peso da idade sempre recai mais”.
Estamos sendo jovens por mais tempo e, por isso, a imagem da longevidade atrelada a necessidades especiais de saúde e dificuldade de mobilidade não “cola mais”.
Antes de voltar ao Brasil, a paulistana Daline, apaixonada por Floripa, morou na Suécia e foi lá que ela bebeu da fonte da eterna juventude: “Na Suécia, já se enxerga a longevidade com muito mais perspectiva e naturalidade. Lá, a moradia 60+ tem diferentes níveis e o que cresce com mais profusão é o Sênior Living, um verdadeiro ecossistema que une moradia, propósito, saúde, comunidade e tecnologia humanizada".
“Nós somos a primeira empresa 100% brasileira a trabalhar exclusivamente com Sênior Living e a ideia é unir a qualidade que já se dá para a melhor idade nos países escandinavos com o jeito brasileiro de viver e conviver”, explica ela.
Não é apenas não ter problemas ao envelhecer, é continuar curtindo a vida em sua plenitude. “Nosso modelo combate um dos maiores problemas do envelhecimento: a solidão. Criamos ambientes que facilitam encontros, amizades e uma vida social ativa, com espaços comuns planejados para gerar bem-estar e conexões reais entre os moradores”, enfatiza a CEO.
Com o slogan “Onde a Suécia encontra o sol”, a empresa pretende atingir um mercado estimado em R$ 1 ,6 bilhão por ano, já nos primeiros ciclos de expansão com projetos boutique e estratégia escalável. Com isso, pretendem conquistar mais rapidamente seu objetivo principal, que é mudar definitivamente o shift do envelhecimento no Brasil.
(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.
