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Pequena taxação das riquezas no Brasil geraria alta renda, defende Nobel da Economia

Professor da Universidade Columbia, nos EUA, Joseph Stiglitz diz que o País precisa reformular seu sistema financeiro; ele voltou a criticar as altas taxas de juros

11 set 2023 - 19h32
(atualizado às 21h11)
Foto: Reuters

O economista americano Joseph Stiglitz, vencedor do Prêmio Nobel de Economia de 2001 e professor da Universidade Columbia (EUA), disse que o Brasil precisa reformular seu sistema financeiro, citando uma forte especulação no sistema nacional. Em uma análise sobre a conjuntura econômica do País, o economista defendeu a taxação de grandes riquezas como uma fonte de gerar maior renda à população.

"Tem muita especulação no mercado financeiro, isso quase nenhum país faz, mas o Brasil está no topo da lista dos que fazem", declarou o americano, no painel Desafios para o crescimento econômico com estabilidade e inclusão social, oferecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira, 11. Em sua visão, o mercado financeiro deve servir como uma espécie de intermediação entre os investimentos.

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Em março, o professor havia feito coro às críticas do governo ao Banco Central antes de a autoridade monetária reduzir a taxa Selic de 13,75% para 13,25%. Durante palestra promovida pelo BNDES na época, ele disse que o patamar dos juros no Brasil era "chocante" e seria uma "pena de morte" para a economia do país.

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Mudanças climáticas

O economista ainda defendeu medidas urgentes para combater as mudanças climáticas. "Os resultados devem ser justos e a maneira como atingimos eles deve ser justa", afirmou.

"Nós pensávamos que externalidades eram apenas um pequeno ponto, mas com mudança climática é muito claro que as externalidades são a base da nossa existência."

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Para Stiglitz, é preciso fazer um "equilíbrio de liberdades" e chegar a consensos. "Liberdade para poluir significa que o restante de nós irá morrer por causa da poluição. O que é mais importante?", questionou.

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