A velha televisão, que completa 75 anos no Brasil no dia 19 de setembro, continua a ter uma influência colossal sobre os brasileiros.
Um exemplo disso ocorreu no último ‘Domingão com Huck’, quando uma ação de merchandising levou ao palco uma mulher chamada Lorena, dona de duas lojas de roupas femininas. Ela gostaria de chegar aos 30 mil seguidores no Instagram.
“Vai ser hoje”, afirmou Luciano Huck, sendo aplaudido pela plateia. No telão, a imagem mostrou que a página da empreendedora tinha naquele momento 28,4 mil seguidores.
O apresentador incentivou o telespectador a “prestigiar os pequenos empreendedores deste país”. A resposta foi imediata.
Em menos de 3 minutos, o perfil de Lorena chegou a 98 mil usuários. Continuou a crescer após o fim do quadro, atingindo 128 mil seguidores, crescimento de 350%.
Além de ganhar valiosa propaganda grátis na Globo, a lojista ainda levou para casa um vale de R$ 100 mil para investir no negócio, presente de um anunciante do ‘Domingão’.
Liderança sem adversário
No dia 5 de setembro, o ‘Domingão com Huck’ completou quatro anos no ar.
Luciano Huck assumiu a faixa deixada por Fausto Silva em plena pandemia. Naquele mês, cerca de 770 brasileiros morriam de covid-19 a cada dia.
De lá para cá, o país superou a catástrofe sanitária e o ‘Domingão’ se consolidou como o programa de auditório com maior audiência da TV.
Com média de 15 pontos no Ibope, a atração da Globo vê os principais concorrentes na faixa horária, a exemplo do ‘Roda a Roda Jequiti’ (SBT) e o ‘Acerte ou Caia!’ (Record), não passarem da metade de seu índice.
Competições como ‘Dança dos Famosos’ e ‘Batalha do Lip Sync’ ficam entre os termos mais comentados em redes sociais como o X e o TikTok.
Com rotatividade de formatos, o ‘Domingão com Huck’ garante a renovação do interesse do público. A se manter assim, terá vida longa.
Antes criticado pelas conexões políticas e até chamado de assistencialista por quadros com anônimos carentes, Luciano Huck se blindou contra a cultura do cancelamento.
Oferece entretenimento familiar que serve de necessário escapismo ao telespectador e faz por merecer o status de principal e mais bem-pago apresentador da TV brasileira.