Vivendo seu primeiro protagonista em novelas, Thomás Aquino fala de Josué, de Guerreiros do Sol, produção original do Globoplay. O ator ainda celebra a boa fase na carreira, com personagem no remake de Vale Tudo, na TV Globo, e na série DNA do Crime, da Netflix, em entrevista à Contigo! Novelas.
Josué é o seu primeiro protagonista em novelas! Qual é a emoção de viver isso?
"Eu estou sem palavras até agora, estou muito feliz. Por esse personagem ser livremente inspirado também em Virgulino, vulgo Lampião, então, eu que sou de Recife, de Pernambuco, nordestino, me sinto muito lisonjeado de fazer parte desse projeto. E Josué é esse cara íntegro, focado, trabalhador, dedicado, é um cara que tem uma boa índole, que faz o certo pelo certo. Então, para mim, fazer esse personagem representando o sertão não tem palavras".
O que Guerreiros do Sol tem de diferente que vai encantar o público?
"Acho que a dramaturgia dessa novela fala além da guerra, ela fala de um amor em tempo de guerra e ela desenvolve essa relação desses personagens. Quem são esses cangaceiros? A gente não vê os cangaceiros já prontos, e sim o porquê de eles estarem ali, a gente vai ver o decorrer dessa caminhada. Isso que é o bonito dessa novela".
O amor de Rosa e Josué é a trama central da história...
"A vida sem amor não presta, né? A melhor arma é o amor. E essa novela mostra muito isso. Josué e Rosa têm uma faísca muito grande e isso é impresso na tela".
Como foi a parceria com a Isadora Cruz?
"Foi fácil porque a gente conversou muito. Isadora é uma grande parceira, uma pessoa fantástica, uma
jovem, de 27 anos, que tem muito talento e que está aprendendo cada vez mais. Apesar de eu ser mais velho, mais experiente, aprendi com ela. A gente teve uma troca muito boa".
Você está em Guerreiros do Sol, no Globoplay, em Vale Tudo, na TV Globo, e em DNA do Crime, na Netflix. É um momento bom da sua carreira, não é?
"Não vou dizer que cheguei ao auge, porque acho que a gente não chega, mas é um momento importante da minha carreira. O meu trabalho está sendo visto, benquisto pelas pessoas. Isso que é o meu grande fomento. O que mais quero é essa fama, não pela fama, mas sim pelo que meu trabalho te dá, esse é o meu ofício, o que vocês acham do meu trabalho. Fazer uma novela, seja de TV fechada, seja na TV aberta, onde há o imediatismo, do público, para mim é uma grande honra. Que venham outros trabalhos! Fico feliz de as produções me chamarem, de verem o quão estudioso e trabalhador eu sou, e o quanto o meu trabalho tem um feedback positivo. Me sinto honrado, feliz e determinado a ser esse artista e crescer cada vez mais. Acho que eu ainda não cheguei a um momento definitivo, acho que a carreira só vai crescendo".
Falando de Vale Tudo, o Mário Sérgio vai se tornar um vilão nesse remake?
"Não posso dar spoiler, mas vou dizer que tem muita camada ainda para vir dele. É um personagem que foi brilhantemente interpretado pelo Marcos Palmeira. Eu não estou aqui para tomar lugar de ninguém, mas como é o remake, estou fazendo a minha versão e me sinto muito feliz de fazê-la. O que posso dizer é que a Manuela Dias é incrível, ela tem várias ideias e eu só compro e vou muito fundo com esse personagem. Tenho certeza de que vocês vão gostar cada vez mais".
Você chegou a assistir à primeira versão? Conversou com o Marcos Palmeira?
"Eu estava assistindo à outra versão, mas parei, porque na conversa que eu tive com o Paulo Silvestrini [diretor artístico da novela], ele falou assim: "Tenta não assistir, vamos fazer a nossa versão, nosso remake e vamos nos colocar a partir daí". Então, eu parei de assistir. Mas falei com o Marcos Palmeira, eu liguei para ele, pedi autorização para fazer o personagem, porque sei que é uma construção pessoal de cada um e achei muito interessante, porque ele foi muito generoso, gente boa. Ele falou: 'Que bom que é você! Você está pronto, está preparado!', e isso me deixou muito feliz".