A novela "Três Graças" reacendeu o debate sobre transexualidade e o uso do "nome morto" ao abordar a violência simbólica enfrentada pela personagem trans Viviane, interpretada por Gabriela Loran.
Três Graças, novela que marca o retorno de Aguinaldo Silva ao horário nobre da Globo, traz, entre suas principais tramas, a história de Viviane, uma mulher trans, interpretada por Gabriela Loran.
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Com isso, temas relacionados à transexualidade ganharam ainda mais espaço na TV aberta e nas redes sociais. Nesta semana, um assunto em especial chamou a atenção do público: o chamado “nome morto”.
O termo é utilizado para se referir ao nome de registro de uma pessoa trans antes da retificação dos documentos e da adoção do nome social, que corresponde à sua identidade de gênero.
Pessoas trans têm o direito de ser tratadas pelo nome social, que afirma e respeita sua identidade de gênero. Utilizar o nome morto de alguém é considerado um ato transfóbico, por deslegitimar essa identidade.
Na novela, durante uma cena de confronto com Bagdá, personagem vivido por Xamã, Viviane é chamada pelo nome que ela usava antes de sua transição. No entanto, a personagem reagiu e se posicionou diante da violência simbólica.
“Viviane não será vítima. Será protagonista da própria história, e nenhuma violência a definirá. A violência se apresenta porque existe diariamente em nossas vidas, mas não terá poder sobre nossa cristal Vivi”, afirmou Gabriela Loran ao jornal Extra.