Em conversa com Natuza Nery no ‘Edição das 18h’, da GloboNews, o repórter Clayton Conservani, especialista em matérias de aventura, apontou uma possível falha no resgate de Juliana Marins após a queda de trilha no Monte Rinjani, na Indonésia.
“Eu vi uma imagem. Da beirada (do precipício), eles viam a Juliana. Essa imagem rodou o mundo inteiro. Era claro que ela não estava muito distante e também era claro que não era uma rampa vertical, era um tobogã de areia fofa”, disse.
“Se tivessem montanhistas experientes, vou falar, se eu tivesse nesse momento ali, com outros montanhistas do Brasil que são especialistas em resgate, a gente teria retirado a Juliana naquele instante. Mas os turistas ali não tinham essa capacidade.”
Conservani fez expedição ao mesmo vulcão em 2015. Ele disse ter enfrentado extrema dificuldade. “No meu conhecimento daquela região, nós passamos bastante frio mesmo com sacos de dormir bons. Eu acho que a Juliana não suportou a primeira noite.”
Na terça, o jornalista já havia feito um relato no ‘Mais Você’. "Tivemos muita dificuldade nesse terreno de pedras soltas, ainda tem a questão também do vulcão ser vivo.”