Suicídio e doença matam três músicos nos últimos dias

22 mar 2019 - 15h43

Os últimos dias deixaram a música em estado de luto. Em curto espaço de tempo, grandes talentos e referências perderam a vida para suicídio, luta contra uma doença e uma causa ainda desconhecida.

Como a música é o DNA do Cifra Club, nada mais justo do que homenagearmos artistas que já estão fazendo falta. Neste post, você vai celebrar um pouquinho as memórias e os legados de Dick Dale, Justin Carter e Bernie Tormé.

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Suicídio acidental de astro do country

Contando apenas 35 anos de idade, o cantor de country Justin Carter teve a franca ascensão de sua carreira interrompida no fim de semana passado. Carter morreu após disparar acidentalmente contra si mesmo, durante a gravação de um videoclipe.

Em entrevista à emissora de TV americana Fox News, a mãe de Carter, Cindy McClellan, revelou que o artista estava gravando um novo clipe em Houston, no Texas, quando sacou um revólver de seu bolso e "atirou em seu olho". A arma estava sendo usada no vídeo.

Carter era considerado uma das forças jovens da música country. Um dos empresários disse que Justin "tinha muito potencial para ser um próximo Garth Brooks, citando um dos astros mais inovadores do estilo.

Dê o play e veja o clipe de "Perfect", single mais recente de Justin Carter:

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Pai do surf rock "pega a grande onda"

O músico Dick Dale morreu, no sábado passado, aos 81 anos de idade. As causas da morte do "pai do surf rock" ainda são desconhecidas, conforme indica a imprensa internacional.

Dale foi considerado um dos 100 maiores guitarristas de todos os tempos pela revista "Rolling Stone", na 74ª colocação.

Dick Dale começou a praticar o surf nos anos 1950. Na década seguinte, trabalhou como "piloto de teste" das guitarras Fender, colaborando diretamente com o fundador da empresa, o lendário Leo Fender.

Em 1962, criou a hoje clássica "Misirlou". A canção voltou às paradas de sucesso em 1994, graças ao filme "Pulp Fiction", obra canônica de Quentin Tarantino. Ao longo de uma longa carreira, Dick Dale

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Relembre "Misirlou" e mentalize para que Dale curta sua grande onda em paz…

Pneumonia tira um bluesman de cena

Quem também nos deixou foi o guitarrista Bernie Tormé, que morreu domingo passado, aos 66 anos. Conforme um comunicado publicado por sua família em seu Facebook, ele estava estava hospitalizado havia mês em Londres por causa de uma pneumonia.

Entre 1979 e 1981, Tormé tocou e gravou com Ian Gillan. O momento mais glamouroso da carreira rolou foi contratado para substituir ninguém menos do que Randy Rhoads na banda de Ozzy Osbourne. A pegada blueseira do guitarrista, no entanto, não combinou com o heavy metal de Ozzy e, consequentemente, a demissão do time de músicos do Madman veio poucos shows depois.

Bernie Tormé também fez parte do supergrupo Desperado, que tinha Dee Snider (Twisted Sister) no vocal e Clive Burr (Iron Maiden) na bateria. A banda chegou a gravar um álbum, no fim da década de 1980, "Bloodied But Unbowed".

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Veja Tormé em ação com Ian Gillan, em 1981:

Em 2018, depois de mais de 30 anos, o músico teve um encontro especial com Ozzy. Ainda no ano passado, Tormé lançou o álbum "Shadowland"fez uma série de shows na Europa.

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