Em novembro, a série documental The Beatles Anthology, lançada originalmente em 1995, retornou em versão remasterizada e com um episódio inédito. Além disso, neste exato momento já está em andamento o projeto da audaciosa cinebiografia dos Beatles, que será dividida em quatro filmes, um para cada integrante da banda — a estreia está prevista para 2027.
Esses são apenas dois exemplos do quanto a obra dos Garotos de Liverpool continua atraindo interesse e de como se multiplica em produtos novos e/ou revisitados. Não parece haver limites para o desdobramento de material relacionado ao Fab Four.
Mesmo aqui no Brasil, recentemente foi aberta uma filial do The Cavern Club, pub que abrigou centenas de shows do grupo no início de carreira.
Em entrevista recente ao jornalista Ludovic Hunter-Tilney ao Financial Times (via Folha de S. Paulo), Ringo Starr tentou oferecer uma explicação para isso. Na opinião do baterista, não existe um segredo para além do fato de o catálogo dos Beatles ser realmente... fabuloso.
Ringo argumentou:
"Cada geração, se está interessada em música, nos escuta. E sabe, ainda estamos vendendo discos. Fazemos bilhões de streams por ano! É incrível. Eu sei o por quê. A música era ótima, as canções eram ótimas, a atitude era ótima. Paul (McCartney) e eu ainda estamos fazendo o que fazíamos então. Estamos na estrada, estamos gravando discos."
Ringo Starr, o baterista dos Beatles, atualmente
Segundo revela na entrevista, Ringo continua em constante atividade, de fato. O músico contou que acabou de gravar os vocais e a bateria para a continuação do álbum de country que havia lançado no começo de 2025, Look Up.
Ele também segue se dedicando às artes plásticas e atualmente está com uma exposição em Las Vegas, nos Estados Unidos. Além disso, continua tocando e excursionando com a All Starr Band, sua banda de apoio há décadas.
E como a história tem mostrado, a qualquer momento devem ser anunciados mais projetos envolvendo a obra dos Beatles, cujo apelo permanece inesgotável.
