A cantora Ivete Sangalo anunciou na noite desta terça-feira, 17, um projeto musical dedicado exclusivamente ao samba, com uma turnê de 5 shows.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
A turnê 'Ivete Clareou' começará em São Paulo (25 de outubro), passará por Belo Horizonte (1 de novembro), Rio de Janeiro (22 de novembro), Salvador (30 de novembro) e se encerrará em Porto Alegre (13 de dezembro).
Os ingressos começarão a ser vendidos no dia 8 de julho. Os preços e os locais das apresentações ainda não foram anunciados.
“Saio do lugar onde todos me conhecem para algo novo”, afirma a rainha do axé, que ressaltou seu elo com o samba desde criança.
"[A influência do samba na minha carreira] Não foi algo consciente. Na minha casa, a música era a prioridade. Meu pai fazia questão de apresentar todos estilos, mas tinha uma preferência pelo samba", explicou.
Entre os artistas que Ivete ouviu desde cedo está Clara Nunes. "Foi uma percepção feminina mesmo. Do forte. Do poderoso. Do realizador. Do que ela tinha e permanece até hoje como legada. Daquela presença feminina. E é impecável a necessidade de ter vozes femininas num projeto como esse porque o samba é muito maternal. É muito feminino. É muito agregador. Nós mulheres sabemos agregar. Sabemos organizar. Sabemos deixar todo mundo feliz. Às vezes até abrimos mão da nossa felicidade em busca da felicidade de outros."
Ivete também não descartou a presença de convidados na turnê, mas fez suspense sobre os possíveis nomes. “Quero ter nomes com quem tenho bem querer”, disse ela, que anunciou a gravação de projeto audiovisual de Clareou em agosto.
Aos 53 anos, a artista também deixou claro que não faz planos para se aposentar: "Não me vejo longe dos palcos, porque não me vejo longe da música”. Será que ela pensa em projeto com outros estilos musicais depois do samba?
"Eu adoro rock 'n 'roll. Eu sou rock 'n 'roll, mas eu não poderia gravar uma música rock 'n 'roll. Eu gosto, mas não sei. Talvez um tipo System of a Down, sabe? Eu adoro, mas eu não vou nesse tipo de coisa que eu ouvi a partir dos meus 18 anos e 19 anos. É outra pegada", argumentou.