Johnny Hooker lança novo álbum, 'Viver e Morrer de Amor na América Latina'

Com participação de Ney Matogrosso na faixa título, projeto é o quarto álbum de estúdio do cantor pernambucano

5 dez 2025 - 16h12

Nesta sexta, 5, o cantor e compositor Johnny Hooker lança seu mais novo álbum de estúdio. Intitulado Viver e Morrer de Amor na América Latina, o projeto foi construído ao longo dos últimos três anos e reúne composições que atravessam diferentes ritmos latino-americanos.

O cantor e compositor Johnny Hooker
O cantor e compositor Johnny Hooker
Foto: Maicon Douglas / Rolling Stone Brasil

Em declaração exclusiva à Rolling Stone Brasil, Hooker afirma que o disco surgiu de forma espontânea, a partir de composições criadas em momentos diferentes de sua trajetória. "Foi um processo surpreendente, porque não estava planejado do tipo 'ok, vamos fazer um novo álbum'. Eu fui compondo várias canções e quando me dei conta o álbum se apresentou para mim. Percebi que ali tinha um projeto que falava de uma maneira muito poderosa a respeito da maneira como eu me relaciono com a música, o passeio que minha música faz pelos ritmos nordestinos, brasileiros, latino-americanos. Não teve nenhuma intenção por trás, apenas escrever as canções mais bonitas e sinceras que eu pudesse", explica.

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A faixa-título, escrita pelo cantor há quase dois anos, é o eixo central do projeto e conta com a participação de Ney Matogrosso, um dos maiores nomes da música brasileira. "Comecei a escrever ela com essas imagens fortes em mente e quando percebi, a canção falou por si própria: 'você está escrevendo sobre o Ney'. Quando mostrei pra ele e ele topou gravar fiquei muito emocionado. Esse título representa um grande encontro de gerações que lutam pela liberdade e pela autenticidade", afirma Hooker. A faixa foi liberada nas plataformas digitais no dia 28 de novembro, e o clipe (com participação da atriz Débora Nascimento) foi lançado no YouTube na última terça, 2.

Com participações de Daniela Mercury e Lia de Itamaracá, o disco é descrito pelo cantor como o mais pessoal de sua carreira, sendo uma reconstrução de suas próprias lembranças e vivências. "O disco tem dois grandes eixos centrais, um é esse comentário musical e poético sobre a passionalidade, o drama e os ritmos latino americanos, e o outro são minhas memórias amorosas, filosóficas e políticas. Ter escrito o disco sem a intenção de, de fato, fazer um álbum contribuiu muito com isso. Quando dei por mim tinha essa coleção de crônicas vividas na América Latina, uma região tão plural, com um leque de referências e ritmos impressionante", conta.

Hooker também descreve o projeto como um marco de reconstrução: "Esse projeto marca um momento de grande renascimento pessoal pra mim, depois da pandemia, de uma verdadeira história de terror que vivi junto a minha família imediata e um problema sério de saúde que tive em 2023. Esse trabalho me ajudou a enxergar tantas coisas lindas que a arte, a vida e as pessoas que acompanham meu trabalho me deram, então de uma certa forma é uma maneira de tentar retribuir", afirma em nota.

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Rolling Stone Brasil
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