A cantora e apresentadora Grag Queen lançou seu primeiro álbum, "Cósmica", e iniciou uma turnê brasileira e internacional que termina na Drag Con Brasil, evento que celebra o universo de RuPaul’s Drag Race; ela também comentou sobre a nova temporada do reality e um possível All Stars no país.
A cantora e apresentadora Grag Queen, de 30 anos, acaba de lançar seu primeiro álbum de estúdio, Cósmica. Com ele, deu início também à turnê, que tem datas confirmadas em diferentes estados brasileiros, bem como em cidades norte-americanas. A ‘maratona’ de shows está prevista para terminar apenas em junho de 2026, na Drag Con Brasil, em São Paulo, onde a artista fará duas apresentações. O evento é uma espécie de CCXP voltada ao universo de RuPaul’s Drag Race e que deve reunir estrelas do reality do mundo inteiro.
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Ao Terra, a artista não escondeu a empolgação com o álbum, a turnê e a Drag Con. “O evento está a mil, acho que é o meu último show e é um dos que estão mais agilizados para acontecer. Eles [produtores internacionais] estão muito animados para tudo. Aproveito para dizer que eles estão animados com o Brasil no geral, eles amam o fato de trazer o evento para cá e acho que vai ter muita coisa bacana. Eles são especialistas em drag, drag tem que ficar 'gag' toda hora e eles sabem deixar a peteca lá em cima”.
Quem acompanha Grag Queen na rede social ou pela televisão já sabe, mas sua turnê está prevista para terminar na Drag Con não apenas porque trabalha com a arte do transformismo, mas porque a artista apresenta a versão brasileira do reality Drag Race, que, segundo ela, já tem tudo encaminhado para uma nova edição. Ela afirma não saber quando e onde serão as gravações, mas nada disso é fora do comum:
“'Drag Race' é meio ‘Três Espiãs Demais’... não tem dia, data e não tem hora, eles chamam e eu tenho que ir”, disse ela, entre risos, à reportagem. Questionada sobre um possível conflito de agenda com a turnê Cósmica, ela afirma que há possibilidade de conciliar caso acontença. “Se acontecer durante a turnê, a gente conversa, tenta amarrar com eles ou, na pior, a gente reagenda os shows. Mas, óbvio, que eu já agendo sabendo mais ou menos a previsão de quando será”, disse ela, deixando o mistério no ar.
Há algum tempo, a artista afirmou em entrevista que o Brasil teria uma All Stars --spin-off que reúne ex-participantes de Drag Race para competir pela coroa novamente--, o que deixou os fãs brasileiros do programa empolgados com o futuro do projeto. Segundo ela, deu a declaração baseada na renovação de seu contrato e no interesse dos produtores internacionais.
“Tenho certeza que teremos, a gente está caminhando para esse lugar. Pelo menos depois da terceira temporada, eles falam muito disso, que o 'All Stars' do Brasil vai ser um bafo, porque é muita gente icônica nesses elencos. Então, já que eles falam isso, é porque eles devem querer. Eles também se mostraram empolgados com o lançamento do meu álbum, disseram que é bom ter uma host que canta, porque assim terão músicas para a nova temporada. Então, a conjuntura desses fatores me levou a esse lugar, sabe?”.
Com o programa chegando à sua terceira temporada, que ainda não tem data de gravação oficial divulgada, Grag Queen reconhece que melhorou muito desde a primeira edição. Em contrapartida, a artista ainda tenta assimilar o quão representativo é seu lugar na TV atualmente.
“Sou uma exceção a ponto de eu nem entender isso, não ter noção disso. Eu preciso pensar que faz sentido eu estar nesses lugares porque representatividade é muito importante. Eu tenho dificuldade de ver assim porque, no fim, eu estou sempre muito honrado e grato de que as coisas deram certo, mas, de fato, foi nesse programa que realmente me reconheci como uma grande artista, como uma grande incentivadora, revolucionária e isso é muito foda. Isso é um sonho que eu sempre quis e, sinceramente, acho que não teria outro caminho, outra carreira pra mim, eu sempre fui assim desde muito pequeno.”