O audiovisual brasileiro amanheceu de luto com a morte precoce de Joyce Prado, uma das vozes mais importantes da cena cultural contemporânea. Cineasta, diretora, roteirista e fundadora da APAN (Associação de Profissionais do Audiovisual Negro), Joyce faleceu aos 38 anos, deixando um legado profundo de representatividade, resistência e transformação no cinema nacional. A causa da morte não foi divulgada.
A confirmação veio por meio da própria APAN, que prestou uma homenagem emocionada nas redes sociais. "Com o mais profundo pesar, comunicamos o falecimento da cineasta e fundadora da APAN, Joyce Prado", diz o comunicado oficial.
A associação também anunciou os detalhes da despedida, convidando amigos, colegas e admiradores a celebrarem sua trajetória: "Nos despedimos dela simbolicamente numa sexta-feira de Oxalá. Venham de branco ou tragam flores brancas. Memorial Parque Jaraguá, das 11h às 15h."
Na mensagem, a APAN destacou a dimensão do impacto deixado por Joyce: "Joyce é uma força imensa, que seguirá iluminando nossos caminhos. Ela segue sendo uma das principais referências para o audiovisual brasileiro e para o que somos e defendemos enquanto profissionais do audiovisual negro."
Joyce Prado não foi apenas uma realizadora, foi uma construtora de caminhos, responsável por abrir espaço, formar redes e fortalecer narrativas negras dentro de uma indústria historicamente excludente. Sua ausência deixa um vazio irreparável, mas sua obra, sua luta e sua visão seguem vivas.
