O assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen, em 2002, é um dos crimes mais emblemáticos da história recente do país e, mesmo mais de duas décadas depois, continua rendendo novas análises e detalhes curiosos. Com a estreia da série "Tremembé", da Prime Video, o caso voltou aos holofotes, reacendendo o interesse por suas reviravoltas e erros que selaram o destino dos envolvidos.
Entre eles, um deslize quase banal, envolvendo dólares e uma paixão impulsiva, acabou sendo determinante para revelar a participação de Cristian Cravinhos, irmão de Daniel Cravinhos, no crime que chocou o Brasil.
O olhar do perito e o 'amadorismo' por trás do crime
Em entrevista ao site Caldeirão do Paulão, o perito criminal Ricardo Salada, responsável por analisar a cena do crime, relembrou detalhes que, à época, deixaram claro que o assassinato do casal Von Richthofen não tinha nada de crime perfeito.
"Quando entrei nos dormitórios, achei que seria um latrocínio, mas quando comecei a analisar o caso, não fazia sentido a arma de fogo ao lado do corpo do pai de Suzane. As lesões eram de espancamento, portanto, a execução da cena era atípica, além da bagunça organizada no quarto", explicou Salada, destacando o que chamou de "amadorismo" dos assassinos.
Segundo o perito, o trio tentou criar um cenário que simulasse um roubo seguido de morte, mas o resultado foi uma sequência de erros. "Eles tentaram camuflar impressões digitais, usaram luvas de procedimentos cirúrgicos e meia-calça na cabeça durante a a...
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