O ator Caio Castro está na mira da Justiça por entregar um imóvel irregular por meio da construtora na qual ele é apontado como sócio oculto. A ação foi movida por um casal que afirma ter comprado um apartamento em Praia Grande, litoral de São Paulo, em 2020, por R$ 376 mil --mas que, após a entrega do imóvel, em 2025, descobriu que ele não havia sido devidamente registrado.
Segundo os autores da ação, obtida pelo Terra, Renan e Rafael Biazotti, a Nossolar Incorporação de Imóveis não realizou o registro da incorporação, etapa obrigatória para legalizar o empreendimento.
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Além de Caio Castro, o processo também cita outros dois empresários apontados como sócios da Nossolar. O casal afirma estar preocupado com a situação financeira da construtora devido à inexistência de bens registrados em nome da empresa.
Na ação, os compradores pedem que a empresa regularize o registro da incorporação e solicitam o bloqueio de bens dos três sócios, inclusive do ator. Eles também pedem uma indenização de R$ 73 mil por descumprimento contratual.
Em decisão proferida no dia 4 de julho, o juiz responsável pelo caso determinou que a Nossolar registre a incorporação do imóvel em até 60 dias. O pedido de bloqueio de bens, no entanto, foi negado. O magistrado também decidiu manter Caio Castro como réu no processo, reconhecendo sua posição como sócio da empresa investigada.
O Terra entrou em contato com a equipe do ator e aguarda um posicionamento oficial.
