A decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de rejeitar um novo recurso apresentado pela defesa de Felipe Prior reacendeu o debate público sobre o caso que envolve o ex-participante do BBB20. Com a negativa, foi mantida a condenação por estupro confirmada anteriormente pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), referente a um crime ocorrido em 2014. A repercussão foi imediata, sobretudo entre figuras conhecidas que acompanharam o assunto desde que veio à tona, incluindo a advogada e ex-BBB Gizelly Bicalho, que se pronunciou de forma contundente.
Nas redes sociais, Gizelly Bicalho fez questão de contextualizar sua fala, afastando qualquer ligação com rivalidades do reality show. Segundo ela, "abro uma aspas aqui para deixar claro que eu estou falando como uma advogada criminalista e não uma rival dele do jogo", ressaltando que o embate televisivo ficou no passado. A ex-sister relembrou que o processo percorreu diferentes instâncias até chegar ao STJ, onde o recurso não foi sequer admitido, o que, em sua avaliação, aproxima o desfecho judicial do caso.
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Defesa da vítima e expectativa por justiça
Ao comentar os efeitos da exposição do acusado durante o programa em 2020, Gizelly destacou o impacto emocional sobre a vítima. "Quando ela viu ele dentro do programa, ela ficou desesperada, reviveu aquilo e isso serviu como um gatilho", afirmou, acrescentando que a denúncia enfrentou descrédito e ataques. Ela também reforçou que a mulher jamais teve a identidade revelada, lembrando: "Nunca foi divulgado, ela não se tornou influenciadora e ninguém sabe quem é essa menina".
No encerramento de sua manifestação, Gizelly Bicalho adotou um tom firme ao defender a responsabilização do ex-colega. "Como mulher, espero que a Justiça seja feita e que ele pague por tudo o que ele fez", declarou. Para ela, a manutenção da condenação representa um passo importante para reconhecer a gravidade da violência e reafirmar que denúncias devem ser tratadas com seriedade, independentemente da notoriedade do acusado.
