Embora Hollywood tenha se acostumado com sua paixão por criar grandes franquias e, às vezes, até mesmo pecar ao explorar e esticar ao máximo certas histórias, também podemos encontrar exemplos do oposto: filmes com potencial para iniciar uma saga interessante e grandiosa que acabaram como um título isolado e com um escopo menor do que poderia ter aspirado.
Mas, enquanto muitos dos casos de filmes que não conseguiram iniciar uma franquia tiveram a ver com um fraco desempenho de bilheteria que matou seus planos futuros, outros não tiveram a ambição de se tornar algo maior. É por isso que aqueles que ainda se lembram de quando a saga literária infantil As Crônicas de Spiderwick foi transformada em filme ainda se perguntam por que optaram por condensar todo o material em um filme excessivamente compacto e não por uma estratégia mais ambiciosa no estilo de Harry Potter, que estava triunfando na época.
Por que As Crônicas de Spiderwick não se tornou uma franquia?
Lançado em 2008, sob a batuta de Mark Waters e com um elenco liderado pelo carismático Freddie Highmore, o que muitos não sabem é que a adaptação de As Crônicas de Spiderwick foi produzida pela Nickelodeon Pictures e distribuída pela Paramount Pictures, sem planos para uma sequência. A saga original de livros consistia, na época, em 5 romances publicados entre 2003 e 2004, e a equipe preferiu adaptar a história completa em um único filme de 95 minutos.
O resultado foi um longa-metragem de fantasia que não se saiu…