Netflix pode ficar mais cara após o fim da greve dos atores

Jornal americano indica que o serviço de streaming pode ter aumento de preços assim que uma resolução para a greve dos atores de Hollywood seja encontrada

4 out 2023 - 13h12
(atualizado às 13h44)

A Netflix já é um dos streamings mais caros da atualidade, mas de acordo com um novo rumor, ela pode ficar ainda cara nos próximos meses em todo o mundo. O gatilho para que esse aumento aconteça seria a resolução da greve de atores em Hollywood.

Foto: Dima Solomin/Unsplash / Canaltech

Segundo o jornal The Wall Street Journal, fontes dentro da Netflix revelaram que a empresa estaria esperando o fim da greve de atores para, alguns meses depois, subir os preços do streaming. Considerando que o fim da paralisação pode acontecer em breve, esse aumento poderia acontecer ainda em 2023.

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Assistir à Netflix pode ficar mais caro em breve (Imagem: Mollie Sivaram/Unsplash)
Foto: Canaltech

De acordo com o jornal, o aumento do preço das assinaturas eventualmente seria aplicado globalmente, mas os primeiros países afetados seriam Estados Unidos e Canadá. Quando procurada pelo WSJ para comentar sobre os aumentos, a Netflix optou em permanecer em silêncio.

Em 2022, a Netflix aumentou o valor de todos os seus planos de assinatura em vários países pelo mundo. No Brasil, os valores da assinatura são de R$ 18,90 com anúncios, R$ 39,90 o plano Padrão e R$ 55,90 o Premium. Além disso, a empresa passou a combater o compartilhamento de senhas, cobrando uma taxa extra de R$ 12,90 mensais para adicionar terceiros à sua assinatura.

Greve como motivo

Tanto a greve dos roteiristas, que acabou recentemente, quanto a de atores pedem por melhores condições e pagamentos para os profissionais e coloca serviços de streaming na mira pela falta de transparência em números de audiência, condições de trabalho e pagamentos residuais.

Roteiristas já conseguiram uma vitória nesse quesito, garantindo melhores pagamentos e acesso a dados de audiência, abrindo a porta para que o sindicato de atores de Hollywood (SAG-AFTRA na sigla em inglês), consiga reivindicar seus direitos e conseguir, pelo menos, parte do que estão exigindo de estúdios e empresas de streaming.

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Dessa forma, segundo aponta o jornal, esse aumento nos custos operacionais surgido após os acordos com as categorias seria repassado ao assinantes. Assim, a empresa usaria a produção de filmes e séries ficando mais cara como justificativa para um reajuste.

Por enquanto, é válido ressaltar que esses aumentos ainda são rumores, mas considerando que o Wall Street Journal foi responsável por furos relacionados à Netflix no passado, talvez seja hora de preparar o bolso para pagar mais pela sua assinatura em breve.

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