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Documentário de Bon Jovi na Disney+ deprime os fãs

Filme já está sendo chamado de "Uma ode depressiva ao fim da juventude"

29 abr 2024 - 06h55
Resumo
O documentário 'Thank You, Goodnight: The Bon Jovi Story' da Disney+ retrata o auge da América suburbana pré-Reagan dos anos 1970 e como o grupo Bon Jovi construiu reputação com seu álbum 'Slippery When Wet'.
Documentário de Bon Jovi na Disney+ deprime os fãs
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O documentário de Bon Jovi na Disney+ parecia feito para levantar o astral dos fãs. Mas teve efeito contrário. Dá pra sacar de que lado "Thank You, Goodnight: The Bon Jovi Story" pende só olhando a duração. Os quatro episódios passam bem de uma hora.

Os melhores documentários de rock têm o poder de nos jogar num momento do passado onde a gente gostaria de estar – o lugar e a época aqui que transbordam de potencial fantástico é Nova Jersey na segunda metade dos anos 1970.

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É o auge da América suburbana pré-Reagan. O documentário tem suficientes cinejornais, recortes de jornais, reminiscências e filmes caseiros pra nos colocar bem no meio disso.

Em 1983, Bongiovi conhece sua alma gêmea musical, o guitarrista Richie Sambora, e batiza a si mesmo e sua nova banda de Bon Jovi, o estilo de duas palavras como homenagem a Eddie Van Halen. O episódio dois acompanha o grupo enquanto eles lançam dois álbuns que constroem reputação, seguidos por um terceiro LP, "Slippery When Wet", que vende 14 milhões de cópias. As versões sessentonas deles entrevistadas aqui ainda brilham com a emoção daqueles dias.

Mas o Bon Jovi se leva a sério demais. O documentário aponta a tensão entre artista e consumidor. Espectadores têm que lidar com imagens filmadas em 2022, nos bastidores da turnê de retorno da banda pelos EUA. Jon Bon Jovi já não consegue cantar como antes. 

Milhares de shows ao vivo, todos eles incluindo aquela mudança de tom arriscada em "Livin' on a Prayer", cobraram seu preço. As vitaminas, exercícios vocais, umidificadores e tratamentos a laser não estão funcionando. Na entrevista, ele chora ao se lembrar dos dias em que sabia que seus companheiros de banda, sua equipe e as 60 mil pessoas que compraram um ingresso pra ver o Bon Jovi podiam confiar nele para entregar uma performance impecável. Ele não pode voltar pra lá.

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Assista ao vídeo com o comentário de André Forastieri.

(*) André Forastieri é jornalista e empreendedor, fundador de Homework e da agência de conteúdo e conexão Compasso, e mentor de profissionais e executivos. Saiba mais em andreforastieri.com.br.

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