Justiça britânica nega recurso a litigantes que acusam J.K.Rowling de plágio

14 jul 2011 - 17h53
(atualizado às 19h08)

Os representantes do escritor Adrian Jacobs perderam um recurso na Justiça britânica para se isentarem de depositar os custos do processo em que acusam de plágio a britânica J.K.Rowling, autora da saga de livros infantis Harry Potter.

Agora os representantes de Jacobs terão de depositar 1,5 milhão de libras (R$ 3,8 milhões) para financiar os custos do julgamento caso percam a causa.

Jacobs morreu em 1997, mas seus familiares decidiram abrir um processo judicial no qual alegam que a história do livro Harry Potter e o Cálice de Fogo provém, na realidade, de uma das obras do escritor, The Adventures of Willy the Wizard - Nº 1 Livid Land (As Aventuras de Willy, o Bruxo: Nº 1 Terra Lívida, em tradução livre).

O tribunal que julga o caso desprezou nesta quinta-feira (14) o recurso contra a medida que exige aos litigantes depositar 1,5 milhão de libras no processo. Se eles não fizerem o pagamento do primeiro prazo até esta sexta-feira (15), o julgamento, que ainda não tem data definida, será anulado.

A denúncia foi aceita no ano passado, embora os juízes considerassem "improvável" uma resolução favorável aos litigantes.

Anteriormente, a autora de Harry Potter descreveu o processo dos familiares de Jacobs como "não só infundada, mas absurda", e assegurou que nunca tinha visto um exemplar de As Aventuras de Willy, o Bruxo antes do início do processo em 2004.

Este mais recente episódio do longo litígio ocorre na véspera da estreia do último filme da saga de J.K.Rowling, Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte II.

J.K Rowling é acusada de plágio; mas justiça britânica é favorável a escritora
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Foto: Getty Images
  
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