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Ucrânia aproximou seus drones do exército russo e a surpresa é enorme: norte-coreanos substituídos por cubanos com uma promessa irresistível

A notícia personifica a conversão do conflito ucraniano num campo de treinamento que reforça a cooperação militar entre autocracias

12 nov 2025 - 17h09
(atualizado em 13/11/2025 às 10h15)
Foto: Xataka

Durante meses, relatos de combatentes estrangeiros na Ucrânia apontavam para a Coreia do Norte como a principal fonte de soldados enviados para apoiar a Rússia. Depois, houve a confirmação oficial de ambas as nações. Discretamente, no entanto, esse equilíbrio está mudando de maneiras surpreendentes. No tabuleiro de xadrez da guerra no Leste Europeu, outro país começa a desbancar Pyongyang no papel de maior fornecedor de tropas para Moscou, uma reviravolta inesperada que revela tanto a fragilidade da Rússia quanto a profundidade de suas alianças autoritárias.

Frente Cubana

O que começou como uma invasão regional se transformou em uma guerra global, com a Rússia não apenas colocando a Ucrânia e seus aliados ocidentais uns contra os outros, mas também mobilizando uma rede de regimes para sustentar o esforço de guerra. Entre eles, Cuba surge como um ator inesperado: segundo estimativas ucranianas, até 25 mil cubanos poderiam se juntar à frente russa, tornando-se a maior força estrangeira na Ucrânia, acima dos contingentes norte-coreanos.

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Para o Kremlin, a utilidade dessa fórmula é óbvia: as baixas de combatentes estrangeiros não geram protestos internos, não exigem indenização das famílias russas e reduzem o custo político do conflito. Em um país com mais de um milhão de baixas estimadas, atrair soldados do exterior também é uma questão de sobrevivência estratégica.

A principal motivação de muitos recrutas cubanos é simples: econômica. Em uma ilha mergulhada em uma das piores...

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