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Microsoft é processada por discriminação de gênero

13 mar 2018 - 12h24

A Microsoft foi processada por 238 casos diferentes envolvendo situações de discriminação de gênero e assédio sexual. As acusações foram feitas por funcionárias da área técnica da companhia, com queixas registradas entre 2010 e 2016, e também envolvem casos de recusas sistemáticas de aumento de salário e promoções de cargo para mulheres.

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Foto: Reprodução / Canaltech

Como era de se esperar, a gigante de Redmond negou boa parte dos pedidos de indenização, reconhecendo apenas um único caso como legítimo. Além disso, a Microsoft alega que investe mais de US$ 55 milhões por ano para promover campanhas que favoreçam a diversidade e a inclusão em seus escritórios.

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Apesar de a corporação ter mostrado interesse em tornar público os casos e processos judiciais envolvendo discriminação de gênero, muitas das denúncias não foram divulgadas com a devida transparência, algo que a companhia justificou alegando que o número de casos deve ser mantido em segredo para que a informação não venha a dissuadir outras pessoas a relatarem problemas futuros em relação à empresa.

Em função do grande número de processos, os advogados responsáveis pelos casos decidiram mover uma ação coletiva contra a empresa, que deve cobrir mais de 8 mil funcionárias da Microsoft, mas que só seguirá adiante com a aprovação do juiz distrital James Robart. A Microsoft, por sua vez, acredita que a quantidade processos e pessoas envolvidas não seriam o suficiente para justificar uma possível ação coletiva.

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