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Suspeito de atentado em Boston ganha grupos de apoio na internet

24 abr 2013 - 13h37

Dzhokhar Tsarnaev, suspeito de ser o co-autor do atentado de Boston, conta com vários grupos de apoio na internet, entre eles o chamado "Dzhokhar Tsarnaev é inocente", que conta com mais de 15 mil seguidores no Facebook.

"Achamos que ele criou uma armadilha e que não há provas suficientes para incriminá-lo", afirmou o grupo do Facebook.

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No Twitter, Dzhokhar conta com uma "hashtag", #FreeJahar, o apelido que o suspeito utilizava na rede social, que é cada vez mais utilizada, enquanto na plataforma Change.org um abaixo assinado com mais de 6 mil assinaturas está sendo preparado para ser entregue ao presidente americano, Barack Obama.

A iniciativa organizada no Change.org defende que tanto Dzhokhar como seu irmão mais velho, Tamerlan, quem morreu em um cerco policial, estão sendo "injustamente acusados de algo que não cometeram".

O jovem de 19 anos, que permanece internado no hospital Beth Israel de Boston por causas dos ferimentos sofridos durante a perseguição em que seu irmão morreu, confessou ter executado junto ao mesmo o atentado que causou a morte de 3 pessoas e deixou mais de 280 feridos, segundo a imprensa americana.

De acordo com essas informações, Dzhokhar, que também matou um policial universitário ao lado de seu irmão na noite da última quinta-feira, três dias depois dos atentados, confessou o atentado antes de ter seus direitos básicos reconhecidos, incluindo o de não falar sem um advogado presente.

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Nestes dois dias de entrevistas no hospital, os oficiais do FBI (Polícia Federal americana) também concluíram que os dois irmãos de origem chechena atuaram a sós e não tinham contatos com grupos terroristas nacionais ou estrangeiros, embora tenham perpetrado o atentado por motivos religiosos.

Vários conhecidos dos irmãos Tsarnaev contaram à imprensa que Tamerlan tinha adotado uma posição islâmica extrema há algum tempo.

De fato, Dzhokhar, acusado formalmente pelo "uso de armas de destruição em massa", a qual poderia desencadear uma possível pena de morte, afirmou às autoridades que foi seu irmão mais velho o promotor dos atentados.

  
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