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Estilo de vida saudável compensa genética 'ruim' com 5 anos a mais

Estudo revela como driblar predisposição genética e garantir uma vida longa; o segredo está em adotar um estilo de vida saudável, com boa dieta e exercícios

30 abr 2024 - 16h06
(atualizado em 9/5/2024 às 13h00)

Ter um estilo de vida saudável é um conselho bastante comum, o que envolve praticar atividades físicas, se alimentar bem e evitar hábitos nocivos. No entanto, o quanto seguir essas "regras" contribuem para uma pessoa viver mais e melhor? Para pesquisadores da Universidade de Edimburgo (Reino Unido) e Universidade de Zhejiang (China), esse comportamento pode compensar a genética "ruim" e garantir cinco anos extras de vida.

Foto: Louis Hansel/Unsplash / Canaltech

Por genética ruim, o estudo se concentrou exclusivamente nos efeitos de um estilo de vida saudável entre aquelas pessoas com predisposição genética a ter uma vida mais curta — estes indivíduos têm menos genes associados a uma vida longeva. 

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A descoberta é que, apesar do DNA e da predisposição genética, é possível bagunçar a "equação da vida" de modo a favorecer as pessoas naturalmente "desfavorecidas" evitando o sedentarismo, tabaco, álcool e alimentos ultraprocessados

"A adesão a estilos de vida saudáveis poderia atenuar em grande parte o risco genético de uma vida mais curta ou de morte prematura", afirmam os autores, em artigo publicado na revista BMJ Evidence-Based Medicine. Estes resultados não dependem dos fatores genéticos.

Efeito do estilo de vida saudável

Para entender o efeito do estilo de vida saudável, os pesquisadores coletaram dados genéticos e de saúde de mais de 350 mil britânicos, por um período médio de 13 anos. Nesse intervalo, foram registradas 24,3 mil mortes.

Analisando os dados, a equipe descobriu que aqueles com predisposição genética elevada para uma vida mais curta têm um risco 21% maior de morte precoce em comparação com indivíduos sem risco genético. Este resultado independe do estilo de vida. Além disso, o risco de morte precoce pode ser 78% maior entre as pessoas que não têm um estilo de vida saudável, independente da genética.

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Por outro lado, "o risco genético de uma expectativa de vida mais curta ou de morte prematura pode ser compensado por um estilo de vida saudável em aproximadamente 62%", afirmam os autores. 

Praticar exercícios, ter uma boa dieta e adotar outros fatores de um estilo de vida saudável aumentam o tempo de vida, apesar da genética (Imagem: Daniel Reche/Pixabay)
Foto: Canaltech

Inclusive, "os participantes com alto risco genético poderiam prolongar aproximadamente 5,22 anos de expectativa de vida aos 40 anos com um estilo de vida saudável", acrescenta.

O que fazer para viver bastante?

Para ter uma vida longa e saudável, é preciso adotar bons hábitos e ter um estilo de vida saudável, como:

  • Praticar atividade física com regularidade;
  • Ter boas noites de sono.
  • Alimentar-se bem, preferindo alimentos que não são ultraprocessados e nem extremamente ricos em calorias;
  • Não fumar;
  • Não beber álcool;
  • Não usar outros tipos de drogas.

Anteriormente, cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego (Estados Unidos) revelaram que se manter ativo tem um papel mais forte na longevidade de um indivíduo que a predisposição genética. Então, o novo estudo se soma às crescentes evidências sobre a importância de um estilo de vida saudável.

Fonte: BMJ  

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