Recentemente, a Espanha decidiu voltar atrás no pedido de 50 F-35 que havia acertado com a companhia estadunidense Lockheed Martin. A essa negativa, foram se somando países que colocaram em dúvida a compra de novos modelos do caça, como o Reino Unido. Agora, para coroar uma semana trágica, Rússia e China utilizam as redes sociais e a mídia para colocar o dedo na ferida.
O que aconteceu
O porta-aviões britânico HMS Prince of Wales, navio-chefe da Royal Navy e líder do Carrier Strike Group 2025, sofreu pela segunda vez em sua atual missão, Operation Highmast, um incidente com um de seus caças F-35B Lightning II, obrigando desta vez a aeronave a realizar um pouso de emergência em um aeroporto civil estrangeiro.
Nesta ocasião, o aparelho teve que se desviar para o aeroporto de Kagoshima, no sudoeste do Japão, durante um exercício conjunto com a Força Aérea de Autodefesa japonesa, devido a uma avaria que obrigou o fechamento da pista por cerca de 20 minutos e provocou atrasos em voos comerciais. Embora a falha não tenha exigido assistência técnica de urgência como no incidente anterior na Índia (quando outro F-35B permaneceu inoperante por mais de um mês), o novo episódio prejudica uma missão concebida para reforçar a projeção britânica no Indo-Pacífico — e, de pano de fundo, a da Lockheed Martin.
As primeiras reações à falha não demoraram a surgir na Inglaterra. O Telegraph relatou que a raiz do risco não está apenas na confiabilidade do modelo F-35, e sim na estratégia...
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