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Cientistas identificam neurônios que dão origem ao medo

Neurônios que fazem uso de uma molécula chamada peptídeo relacionado ao gene da calcitonina (CGRP) desempenham um papel importante no processamento dessa emoção

23 ago 2022 - 13h15
(atualizado às 15h33)

Em novo estudo publicado na Cell Reports, cientistas acreditam ter identificado os neurônios responsáveis pelo medo. A equipe partiu da teoria de que os neurônios que fazem uso de uma molécula chamada peptídeo relacionado ao gene da calcitonina (CGRP) desempenham um papel importante no processamento dessa emoção.

Segundo essa teoria, os neurônios agem juntamente com o "centro do medo" do cérebro: a amígdala. Para testar a hipótese, o grupo conduziu experimentos em camundongos geneticamente modificados. Na ocasião, encontraram duas populações distintas desses neurônios CGRP no tronco cerebral e no tálamo que se conectavam à amígdala.

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Os pesquisadores equiparam os camundongos com um pequeno dispositivo que permite rastrear a atividade dos neurônios CGRP, e então expuseram esses animais a estímulos de ameaça, como choques no pé, sons de explosão, etc.

Os cientistas registraram a atividade de 160 neurônios CGRP, e descobriram que a maioria aumentava sua atividade quando o rato era confrontado com sons, sabores, cheiros, sensações e pistas visuais ameaçadoras. Na prática, é como um sistema de alarme central.

O que a ciência já descobriu sobre neurônios?

Foto: gpointstudio/Freepik / Canaltech

Cientistas já descobriram que os neurônios entram em sintonia, em determinado momento, em meio a atividades quase rítmicas. Essa sincronia ajuda a trocas informações de forma eficiente e desempenhar funções importantes. Assim, quando os neurônios entram em sintonia, isso facilita o aprendizado, memória, atenção, percepção e movimento.

Além disso, estudos anteriores destacaram uma forma de comunicação entre os neurônios que ainda não era conhecida pela ciência: no cérebro, centenas de proteínas são constantemente transportadas por toda a região em pequenos "sacos", envoltos por membranas, e funcionam como se fossem pequenos compartimentos, fechados por membranas, cheios de proteínas, como malas cheias de roupas.

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Fonte: Cell Reports via Science Alert

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