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Destaque da NASA: mudanças no Cometa do Diabo na foto astronômica do dia

Já se perguntou como a cauda de um cometa pode mudar? Uma forma de descobrir é no destaque da NASA, que traz as mudanças na cauda do cometa 12P/Pons-Brooks

8 abr 2024 - 21h00
(atualizado em 9/4/2024 às 12h09)

A cauda do cometa 12P/Pons-Brooks (ou apenas 12P) já sofreu várias mudanças, e você pode vê-las na foto destacada pela NASA nesta segunda-feira (8). A imagem é uma combinação de fotos do cometa tiradas entre os dias 6 e 14 de março, revelando alguns dos processos pelos quais o 12P passou. 

A imagem mostra que, alguns dias, a cauda do 12P estava relativamente grande e complexa; em outros, ela apareceu mais difusa. Estas variações têm relação com fatores diversos, como o ritmo em que o núcleo cometário perde material.  

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Outro fator é a taxa de rotação do cometa. Ainda, é preciso levar em conta a força e complexidade do vento solar, formado por partículas eletricamente carregadas vindas do Sol. 

Se você observar bem, vai perceber que a sequência de fotos revela também as mudanças na posição do cometa em relação à nossa perspectiva de observação na Terra.  

Mudanças na cauda do cometa 12P (Imagem: Reprodução/Shengyu Li & Shaining)
Mudanças na cauda do cometa 12P (Imagem: Reprodução/Shengyu Li & Shaining)
Foto: Canaltech

Também chamado de Cometa do Diabo, o 12P pode ficar visível para observadores nas regiões norte e nordeste do Brasil. Aliás, era possível que o 12P completasse o espetáculo do eclipse solar de hoje, visto na América do Norte e Central.

O que é um cometa?

O 12P e outros cometas são grandes objetos de gelo e poeira — e, por isso, eles também são conhecidos popularmente como "bolas de gelo sujas". Eles são remanescentes da formação do Sistema Solar. 

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Uma das características mais conhecidas deles são suas caudas, feitas de duas estruturas; uma é de poeira, e a outra, de íons. Elas se formam conforme o vento solar empurra os gases e poeira do núcleo do cometa, formando caudas que podem se estender por milhões de quilômetros.  

A maioria dos cometas é encontrada nas regiões mais afastadas do Sistema Solar. Parte deles fica no Cinturão de Kuiper e leva menos de 200 anos para orbitar o Sol; outros ficam na Nuvem de Oort, uma esfera de objetos gelados 50 vezes mais longe do Sol do que o Cinturão de Kuiper. 

Fonte: APOD

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