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CEO do SoftBank diz que Sprint pode crescer de forma independente, mas ainda avalia fusão

6 nov 2017 - 11h39
(atualizado às 12h06)

A Sprint pode crescer por conta própria, mas ainda considerará uma fusão se conseguir controle de gestão, disse Masayoshi Son, presidente-executivo do SoftBank Group, controlador da operadora móvel norte-americana, dias após o término de um movimento para se integrar com a T-Mobile.

Masayoshi Son, presidente-executivo do SoftBank durante coletiva de imprensa em Tóquio, Japão
8/02/2017 REUTERS/Toru Hanai
Masayoshi Son, presidente-executivo do SoftBank durante coletiva de imprensa em Tóquio, Japão 8/02/2017 REUTERS/Toru Hanai
Foto: Reuters

A Sprint e a T-Mobile disseram no último sábado que cancelaram as negociações de fusão, abalando as credenciais de Son, que arrecadou cerca de 100 bilhões de dólares para o Vision Fund, que pretende investir em empresas de tecnologia.

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Isso também coloca Son sob pressão para encontrar outra maneira de recuperar a operadora, que é a quarta maior provedora dos Estados Unidos, com 38 bilhões de dólares em dívida, e está lutando para competir com Verizon Communications e AT&T.

"Mesmo que seja difícil para os próximos três ou quatro anos, numa escala de cinco ou dez anos, é uma empresa estrategicamente indispensável", disse Son à repórteres no relatório de resultados do SoftBank nesta segunda-feira.

No entanto, quando perguntado sobre a possibilidade de fusão com a T-Mobile, Son disse que "a porta está aberta" se os direitos de gerenciamento forem preservados.

O SoftBank anunciou nesta segunda-feira um aumento de 21 por cento no lucro operacional do segundo trimestre, à medida que o valor de seus investimentos em tecnologia cresceu.

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O lucro no trimestre de julho a setembro subiu para 395,6 bilhões de ienes (3,46 bilhões de dólares), ante 328,1 bilhões de ienes no mesmo período do ano anterior. Excluindo o lucro do Vision Fund, a receita teria caído 4 por cento.

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