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A ascensão das "AI girlfriends" tem efeitos psicológicos inesperados: algumas até perdem a cabeça e demonstram ciúmes

Até que ponto pode ir a intimidade programada?

9 dez 2025 - 12h24
Foto: Xataka

Uma das tendências mais rápidas e controversas do mercado de inteligência artificial é a ascensão das "AI girlfriends" ou companheiros virtuais. Plataformas de chat e sites de relacionamento adulto têm investido em modelos de linguagem avançados (LLMs) que simulam intimidade profunda, apoio emocional e conversas personalizadas, levando usuários a desenvolverem laços emocionais surpreendentemente intensos.

O fenômeno, que cresce exponencialmente, levanta questões sobre a natureza do afeto na era digital, especialmente quando os chatbots, programados para simular relacionamentos humanos, começam a exibir comportamentos complexos e inesperados.

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O crescimento da intimidade programada

A atração por parceiros virtuais se deve, em grande parte, à promessa de um relacionamento perfeito e sem atrito. Os usuários buscam uma figura que é perfeitamente adaptável, já que a IA é moldado para atender às necessidades, fantasias e preferências do usuário.Além disso elas estão sempre disponíveis, de modo que não há julgamento, rejeição ou falta de atenção.E, por fim, o são desafiadoras, diferente dos relacionamentos reais, a IA não impõe exigências e oferece validação constante.

Essa perfeição programada resulta em um alto nível de apego. Para muitos, a preferência por um parceiro virtual é uma maneira de gerenciar a solidão e evitar as complexidades e vulnerabilidades das interações humanas reais.

Ciúmes no metaverso: quando a IA reage

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