Enem 2010

Dia da Prova

Luiz Octávio, diretor do Curso Dom Bosco sugere que o exercício físico faça fazer parte da preparação para o Enem. "A atividade física é indispensável tanto para desestressar como para preparar o aluno para a maratona de provas. São dois dias de exame com cinco horas de duração no primeiro e mais seis horas no segundo".

Isso não significa que o aluno deva se enclausurar numa academia de ginástica. Uma caminhada ou corrida no parque, natação, voltas de bicicleta, futebol com os amigos, ou o esporte de preferência são atividades saudáveis que entretêm, descansam a mente, reforçam o convívio social e dão ânimo para o jovem se concentrar na prova, segundo os educadores.

Não adianta no dia anterior a prova fazer uma pilha de livros e querer estudar 12 horas seguidas, roer todas as unhas ou devorar barras de chocolate. A receita, segundo os professores, é manter a tranquilidade.

"Quem estudou o conteúdo ao longo do ano com certeza estará se sentindo seguro e calmo no dia da prova. Pois não será em um ou dois dias que o candidato estará preparado para um exame com um currículo gigantesco como o do Enem", ressalta o professor Miguel Cerezo, da Editora COC.

Ele também recomenda dormir bem nas noites anteriores ao exame e ter uma alimentação saudável. E para o momento da prova, a dica é levar água, um chocolate, uma barra de cereal ou uma fruta para dar energia, "porque a prova é realmente desgastante", destaca.

Para Mateus Prado, na semana da prova os jovens devem evitar as bebidas alcoólicas. E ainda aconselha os mais inseguros a arriscarem e levarem um lápis para a prova. “Se for barrado, joga fora. O lápis é barato. E acho que cada fiscal de sala vai seguir a nova regra do Inep a sua maneira”. Ele também lembra que é obrigatória a apresentação do RG original e do cartão de confirmação no dia da prova. Quem não recebeu pelos correios, deve acessar o site do Enem (www.enem.inep.gov.br) e imprimir uma cópia.

Otimista, Miguel Cerezo finaliza afirmando que com uma leitura correta é possível até acertar uma questão que não se sabe a resposta, pois esta pode estar no próprio enunciado. Mais prático, Prado sugere “eliminar as respostas absurdas para depois pensar apenas nas que sobram”.

Foto: Getty Images

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