CHERNOBYL ATACA A MEMÓRIA DO SISTEMA
Redação Terra
Depois do Melissa, considerado um dos piores vírus de e-mail já criados, os desenvolvedores de vacinas antivírus estão dando um novo alerta. Desta vez, o invasor é conhecido como Chernobyl e considerado muito mais perigoso que o Melissa, responsável pela suspensão do correio eletrônico em várias empresas norte-americanas, nas últimas semanas. O Chernobyl está programado para atacar no dia 26, quando a tragédia nuclear russa completa 13 anos. Com o acidente, o vírus tem em comum o efeito devastador. Ele ataca a Bios do sistema – responsável pela inicialização do computador – tirando as máquinas contaminadas de combate. É, portanto, um vírus altamente destrutivo, que aproveita os espaços livres nos arquivos para se instalar. A sua principal ação é tentar gravar o seu código sobre a Flash Bios do chip. Quando consegue, a máquina não pode ser inicializada.
Alguns especialistas em segurança consideram a preocupação exagerada. Afinal, o Chernobyl não é exatamente o que se pode chamar de um vírus novo. Algumas versões do invasor andam circulando por aí há mais de ano sem que nenhum grande desastre tenha sido noticiado. Há quem acredite, até, que os alertas em relação ao Chernobyl sejam um exagero dos fabricantes de vacinas, que tiveram altos lucros com o Melissa. Por conta desse e de outros vírus disseminados por meio de arquivos .exe atachados em e-mails, o mercado de produtos antivírus deverá crescer além dos 100% nos próximos cinco anos, arriscam os analistas do Internacional Data Security (IDC).
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