Equador: conheça as riquezas da província de Azuay
Compartilhar
Povoados nos arredores de Cuenca, como San Bartolomé (foto), são atrativos turísticos da província de Azuay
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Moradoras de San Bartolomé preparam tortillas de milho, feitas com queijo e farinha; geralmente elas são acompanhadas pela bebida chamada morocho, preparada com leite, água, canela, açúcar e milho
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Camponesas observam barracas montadas na praça central de San Bartolomé, pertencente ao cantão de Sígsig
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Aos domingos, moradores vendem comidas, já prontas, além de legumes e frutas no local
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Mulher separa cenouras que serão vendidas para moradores e visitantes de San Bartolomé; muitos habitantes de Cuenca vão até o povoado para comprar alimentos mais frescos
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Crianças acompanham a mãe na feira de domingo realizada em San Bartolomé
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Geralmente, os nativos não gostam de ser fotografados, pois acreditam que a fotografia irá "roubar sua alma"
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Comerciantes preparam os famosos cuyes, conhecidos no Brasil como porquinhos da índia
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Vista interna da igreja de San Bartolomé; na região, cada povoado possui sua paróquia
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Mãe e filha caminham tranquilamente pelo povoado de San Bartolomé
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Porcos, frangos e porquinhos da índia fazem parte da alimentação dos moradores desta região do Equador
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Vista registrada em um domingo ensolarado no povoado de Quingeo
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Morador prepara a Cascarita, prato típico da região em que o porco é preparado com o uso de um maçarico
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Antes de comer, a casca negra que se forma na pele do suíno é raspada
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Ainda em Sígsig, cerca de 40 famílias se dedicam à produção de violões e violinos
Foto: Juliana Rigotti / Terra
O processo é totalmente manual
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Uma das oficinas é do artesão Santiago Uyaguari, que dá continuidade ao trabalho iniciado por seu avô e seguido pelo seu pai
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Os detalhes das peças são feitos com madeiras da região amazônica que passam por uma coloração
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Após a coloração, a madeira é cortada em pequenos pedaços e o material é colocado em caixas de fósforo
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Os pequeninos pedaços coloridos são então afixados no violão e formam lindos desenhos
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Posteriormente, a figura é lixada para que não se sobreponha à madeira
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Às vezes, o artesão demora até dois dias e meio para finalizar os detalhes ao redor do buraco, também conhecido como "boca" do violão
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Algumas das peças são produzidas especialmente para a Orquestra Sinfônica de Cuenca
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Para a elaboração do instrumento, Santiago usa madeiras como o pinho branco, o pinheiro espanhol e ébano; o preço dos violões varia de US$ 65 a US$ 400, dependendo do material utilizado
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Praça central de Chordeleg, também conhecida como "terra das joias"
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Lá o turista encontra inúmeras lojas que vendem anéis, pulseiras e colares feitos em ouro e em prata
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Movimentação no Mercado Municipal de Chordeleg
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Na região também há um estabelecimento especializado na produção de cerâmica em miniaturas
Foto: Juliana Rigotti / Terra
As peças são produzidas pelo casal Fernando Loja e Rosa Guzmanm
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Eles são os únicos que fazem esse tipo de trabalho no Equador
Foto: Juliana Rigotti / Terra
As peças, detalhistas e exportadas para diversos países, remetem à cultura dos povos equatorianos
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Rosa Guzmanm pinta miniatura que será vendida em sua loja, localizada na rua 15 de Abril, próximo a Chaurínzhín
Foto: Juliana Rigotti / Terra
O casal trabalha com a cerâmica em miniatura há 22 anos
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Fernando aprendeu a técnica ainda criança, ao observar um senhor que chama de Dom Salvador, morto aos 85 anos
Foto: Juliana Rigotti / Terra
"Ele não mostrava para ninguém como fazia", recorda Loja
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Após serem montadas, as peças são colocadas ao forno a temperatura de 500°C; lá permanecem por 24 horas
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Quadros que retratam a tradição cultural dos equatorianos também são montados com as miniaturas
Foto: Juliana Rigotti / Terra
O produto, vendido para todo o Equador, também é exportado
Foto: Juliana Rigotti / Terra
O Terra visitou a oficina onde as miniaturas são produzidas
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Homens em miniatura usam o chapéu do Panamá, acessório típico do Equador; o colorido e a precisão nos detalhes chamam a atenção dos turistas
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Já em Gualaceo, a primeira cidade fundada pelos espanhóis - antes mesmo de Cuenca - o turista tem a possibilidade de mergulhar na cultura local
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Aos domingos, por exemplo, as famílias se reúnem no Mercado Gualaceo para saborear os porquinhos da índia assados no carvão
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Porém, o destaque gastronômico é o chamado hornado, um porco assado inteiro geralmente em forno de barro
Foto: Juliana Rigotti / Terra
O prato é típico do Equador e no mercado em questão pode ser encontrado em mais de 10 barracas
Foto: Juliana Rigotti / Terra
O porco é servido com tortillas de batata e mote, um tipo de grão cozido
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Comerciante oferece pedaço do hornado para que os visitantes possam degustá-lo
Foto: Juliana Rigotti / Terra
O dia mais movimentado no Mercado Gualaceo é o domingo; turistas e moradores da região disputam espaço nas mesas próximas aos hornados
Foto: Juliana Rigotti / Terra
No retorno à Cuenca, não deixe de parar na Casa de La Makana, mantida por José Jimenez e sua mulher, Ana Maria Ulloa
Foto: Juliana Rigotti / Terra
A oficina, localizada na área de San Pedro das Oliveiras, produz as tradicionais makanas, xales feitos a partir da técnica inca milenária chamada IKAT
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Cada peça tem um desenho único e todos os materiais utilizados em sua produção são naturais
Foto: Juliana Rigotti / Terra
As tintas que dão cor às peças são extraídas de sementes, plantas, insetos e minerais
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Por exemplo, o tom carmim é retirado de um inseto que vive no cactus, conhecido por Cochonilha; os insetos secos - já armazenados há algum tempo - são pressionados na palma da mão e se tranformam em pequeninos grãos
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Ao todo, sete cores são extraídas; para conseguir mais colorações José adiciona, por exemplo, limão que torna o carmim alaranjado
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Após receber a coloração, fios secam na sacada da oficina
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Uma makana pode demorar até 8 dias para ficar pronta
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Noventa e cinco por cento da produção é vendida em Cuenca
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Esta é a quarta geração da família que trabalha com a produção das makanas
Foto: Juliana Rigotti / Terra
José acredita que a prática vai acabar em breve. "Não temos muitos contatos nem mercado para vender o produto. É muito difícil", diz
Foto: Juliana Rigotti / Terra
Cada peça tem um desenho diferente; segundo José, a inspiração vem no momento em que a makana está sendo feita
Foto: Juliana Rigotti / Terra
O preço inicial de um xale vendido na Casa de La Makana é de US$ 25