PUBLICIDADE

Encare montanha mais alta do continente, ao alcance do bolso

Encare a montanha mais alta do continente, uma aventura ao alcance da mão e do bolso

Compartilhar

O Aconcágua é uma opção acessível para aventureiros na América do Sul. Conhecida como o "colosso das Américas", a montanha tem 6.962 metros, é a mais alta do continente, e fica na Cordilheira dos Andes, na província argentina de Mendoza, perto da fronteira com Chile. "Aconcágua" deriva da expressão quechua "Ackon Cahuak", que significa vigia de pedra, e é também o nome do Parque Provincial da região.

» Veja fotos

» Siga o Terra no Twitter

» vc repórter: mande fotos e notícias

» Chat: tecle sobre a notícia

Para chegar na montanha, sai-se da cidade de Mendoza até a entrada do Parque, numa viagem de umas quatro horas para percorrer 180 km. Após a entrada, e percorrido 1 km, chega-se à Laguna de Horcones. Mais uma caminhada de algumas horas leva até Confluencia (3,3 mil metros), onde se encontram barracas, banheiros, água potável e chuveiro. A pausa é importante para comer e descansar para, assim, evitar o mal da altitude, conhecido como "apunamiento". É aqui que se divide a estrada dos que vão Parede Sul e de quem segue pela Rota Normal. Por esta última se vai à Plaza Francia ou à Plaza de Mulas (a oeste), dois picos muito visitados.

De Confluencia para Plaza Francia, o caminho é demarcado por trilhas e pode ser feito em cinco horas. Alguns guias dizem que é a melhor vista do Aconcágua. Pelo outro caminho, acompanha-se a margem do Rio Horcones e, passando por alguns refúgios, chega-se à Plaza de Mulas, também com uma vista grandiosa da cordilheira. Para quem deseja subir mais há outros pontos, como Plaza Canada (4,8 mil m), Nido de Condores (5,35 mil m) e Berlin (5,9 mil m). Menos frequentados são Cambio de Pendiente (5,1 mil m) e Independencia (6,3 mil m), pois são bastante íngremes, com nevascas e ventos fortes.

Se preferir caminhar em menores altitudes, pode-se visitar alguns ícones próximos à entrada do Parque. O Hotel Aconcágua é uma antiga edificação de luxo que foi devastada por uma avalanche. Hoje é um refúgio, onde há até mesmo baladas. Puente del Inca, utilizada outrora pelos incas, é uma ponte natural formada pela ação das águas quentes do local. Fica sobre as ruínas das banheiras do antigo hotel. Também deve ser visitado o Cemitério dos Andinistas, onde existem covas bastante antigas, do começo do século 20. O Vale do Aconcágua também oferece opções culturais e esportivas. Resguarda tradições artísticas e artesanais dos incas, da cultura colonial e campesina. Há culinária regional, trabalhos em cerâmica, tecidos, esculturas de madeira e pedra, além das vinhas e excelentes vinhos para exportação.

O parque possui uma equipe de guardaparques e uma patrulha de resgates com cerca de 90 funcionários. Existem dois tipos de tarifas, com estadia em Mendoza, transporte e pacotes completos: para chilenos e argentinos ficam entre R$ 50 e R$ 150 e para estrangeiros entre R$ 700 e R$ 1,8 mil. Uma expedição com guias e mulas para carregar equipamento e alimentos sai por volta de R$ 4,5 mil. Fazer trekking e ir a Plaza Francia (Face Sul) ou Plaza de Mulas (Face Norte) custa perto de R$ 50.

Agência Andrés Bruzzone Comunicação

Fonte: Especial para Terra
Compartilhar
Publicidade