Como visitar as Cataratas do Iguaçu, antes (ou depois) de todo mundo
O 'Pôr do Sol nas Cataratas' é a nova experiência do parque nacional
Desde o último dia 10 de fevereiro, as Cataratas do Iguaçu, uma das Sete Maravilhas Mundiais da Natureza, contam com uma nova atração.
O 'Pôr do Sol nas Cataratas' é a nova experiência desse parque nacional que guarda o maior conjunto de quedas do mundo, no Paraná, e que agora permitirá ao visitante ver o atrativo, após o fechamento do parque.
A atividade começa com embarques às 17h e 17h30, no Centro de Visitantes, de onde se parte para o primeiro mirante, em frente ao histórico Hotel das Cataratas.
Entre as opções de atividades, será possível desembarcar no Espaço Naipi, que abriga os elevadores que levam à passarela. O local tem uma das vistas mais privilegiadas do lado brasileiro do parque e oferece ao turista vista única da impressionante Garganta do Diabo, uma queda d´água potente com 80 metros de altura.
O passeio acontecerá durante três dias diferentes da semana (às terças, sextas e sábados) e será acompanhado com música ao vivo e espumante de boas-vindas, inclusos no valor do ingresso. Já o transporte de retorno do passeio será, pontualmente às 19h30, no Espaço Porto Canoas.
O parque conta também com um passeio para quem quer conhecer as quedas pela manhã.
A visita começa no início da Trilha das Cataratas, das 5h30 às 6h, e se encerra no Restaurante Porto Canoas, onde os turistas são recepcionados com café da manhã, entre às 7h e 9h.
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SAIBA MAIS
Pôr do Sol nas Cataratas
Todas às terças, sextas e sábados, com embarques às 17h e 17h30, no Centro de Visitantes.
Os ingressos (a partir de R$ 195) são vendidos antecipadamente pelo site do parque (cataratasdoiguacu.com.br).
O padrinho das Cataratas do Iguaçu
A ideia de proteger o maior conjunto de quedas d'água do mundo é outra das "invenções" do aviador Santos Dumont.
No mesmo ano em que esteve nos Andes, em 1916, esse brasileiro cruzou a fronteira e acabou conhecendo também as Cataratas do Iguaçu, onde chegou a cavalo, após uma travessia de seis horas.
Mas, ao descobrir que as quedas tinham sido doadas para um particular, decidiu então viajar até Curitiba para falar com o então governador do Paraná, Afonso Camargo.
Durante seis dias, Dumont cavalgou até Guarapuava para então pegar um carro para Ponta Grossa e logo um trem para Curitiba, onde se reuniu com o governador para pedir a criação de um parque que protegesse aquelas quedas e possibilitasse a visita pública. No Paraná, o aviador visitou também Morretes e Paranaguá.
O pedido ilustre seria atendido em julho do mesmo ano, quando a área foi desapropriada, porém o parque nacional só seria criado em 1939.
Atualmente, Santos Dumont é considerado o padrinho do Parque Nacional do Iguaçu.