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Você sabia? Alguns pais são contra dar vacina ao bebê

Entenda por que alguns pais não dão vacina aos filhos e saiba quais são os prós e os contras dessa decisão.

13 fev 2016 - 09h00
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Por desconfiarem das substâncias aplicadas e de seus possíveis efeitos colaterais nas crianças, alguns pais são contra dar vacina. Eles partem da ideia de que os pequenos precisam criar imunidade, e que isso acabaria sendo dificultado pelo uso constante de medicamentos sintéticos. 

Vacinas obrigatórias são distribuídas pelo Sistema Único de Saúde.
Vacinas obrigatórias são distribuídas pelo Sistema Único de Saúde.
Foto: iStock/Getty Images / Vivo Mais Saudável

A decisão gera polêmica entre médicos e autoridades. Saiba mais sobre os prós e os contras dessa medida.

Por que alguns pais são contra a vacina?

No início de 2016, Mark Zuckerberg postou em sua página pessoal no Facebook uma foto levando a filha recém-nascida para receber uma vacina. A imagem rendeu discussões entre os seguidores, que se dividiram entre os contra e os a favor. Alguns ativistas acusaram o fundador da rede social de receber dinheiro da indústria farmacêutica para fazer publicidade.

Esse é apenas mais um exemplo da corrente de pensamento que vem se popularizando nos Estados Unidos. Nos últimos anos, o Brasil também vem ganhando adeptos.

Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde revelou que a média de vacinação no País é de 81,4% da população, mas que o índice cai para 76,3% entre os cidadãos da classe A. O cenário é vista como um problema grave e que pode acarretar consequências tanto para crianças quanto para adultos.

Autoridades alertam para a importância de se pensar em uma imunização coletiva e no perigo do retorno de doenças. Embora crianças que não tenham sido imunizadas possam crescer sem apresentar determinada doença, elas podem transmitir vírus para outras pessoas com um sistema imunológico mais fraco, ou com predisposição para o problema.

Entre os adeptos do movimento antivacina, os argumentos envolvem a necessidade de os pequenos desenvolverem condições de saúde suficientes para combater vírus e doenças. Alguns pais acreditam que a obrigatoriedade da imunização vai além dos aspectos preventivos, tendo se tornado uma suposta maneira de o mercado lucrar com medicamentos.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a decisão é vista como um ato negligente e irresponsável, pois os pais estariam colocando seus filhos - e toda a população - em risco de contrair diversas doenças.

Imunização é obrigatória por lei

Ao deixar de imunizar seus filhos, os pais infringem a lei nacional sob o decreto Nº 78.231, de 12 de agosto de 1976, que afirma ser obrigatória em "todo o território nacional as vacinações como tal definidas pelo Ministério da Saúde, contra as doenças controláveis por essa técnica de prevenção, consideradas relevantes no quadro nosológico nacional".

Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), o Calendário Básico de é definido pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) e corresponde "ao conjunto de vacinas consideradas de interesse prioritário à saúde pública do País". Atualmente, são 12, aplicadas desde o nascimento até a terceira idade. Os medicamentos são distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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