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Vídeos de Raquel Brito coçando as partes íntimas em 'A Fazenda' viralizam; o que pode ser? 

Irmã de Davi Brito, campeão do BBB 24, peoa virou assunto nas redes sociais após flagras de desconforto na região íntima

24 set 2024 - 11h24
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Confinada no reality, influenciadora chamou atenção para a situação
Confinada no reality, influenciadora chamou atenção para a situação
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Com memes e bordões, Raquel Brito já havia se tornado um fenômeno das redes sociais antes mesmo de ter seu nome confirmado no elenco de “A Fazenda 16”. Mas nos últimos dias, a irmã do campeão do Big Brother Brasil 24, Davi Brito, está chamando a atenção dos telespectadores por um motivo inusitado.

Em vídeos publicados no Tiktok, fãs da influenciadora notaram que Raquel aparenta sentir um desconforto na região íntima. Cortes da baiana se coçando em alguns momentos do reality show da Record viralizaram na rede.

@afazendavideos ja virou lei #yotra #raquelbrito #fy #afazenda16 #paravoce ♬ som original A Fazenda 16 🤠
@lucaxsantox Passando mal na coceira #fy #afazenda #raquelbrito #yotra ♬ som original Lucas Carvalho
@bispo.campos2 #sejacriador #sejacriadortiktok #afazenda16#afazenda24 ♬ som original - marly B O C

Em entrevista ao Terra Você, a ginecologista e Presidente da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia, Márcia Terra Cardial, explicou que a coceira na região íntima pode ocorrer por vários motivos.

De acordo com a profissional, esse desconforto pode ser causado por fatores simples, como:

  • Contato com tecidos inadequado;
  • Uso de sabonetes não apropriados para a área íntima;
  • Uso de substâncias alergênicas, como produtos de depilação, cremes ou óleos perfumados. 

“No entanto, também pode ser um sinal de irritações ou infecções locais, sejam elas fúngicas ou bacterianas, ou de doenças da vulva, como líquen vulvar, HPV e até câncer de vulva”, diz a médica.

Nem muito, nem pouco: higiene precisa ser adequada

A especialista destaca que é fundamental dar importância a uma higiene íntima adequada, pois tanto o excesso quanto a falta de cuidados podem aumentar o risco de contaminação por bactérias ou fungos, elevando as chances de infecções vaginais.

“O ideal é lavar a vulva com água ou sabonete de pH adequado para a fase da vida, evitando produtos alergênicos, uma vez que o pH natural da vagina é ácido. Sabonetes perfumados devem ser evitados, pois podem irritar a região e causar vulvite alérgica”, indica a ginecologista.

Por outro lado, o excesso de limpeza, especialmente com produtos antibacterianos, também não é recomendado, pois pode remover a proteção natural da área íntima, favorecendo o desenvolvimento de vaginose bacteriana.

Absorventes podem influenciar nas irritações

Com relação à menstruação, a médica conta que para evitar coceiras e infecções, é preciso ter cuidado com os tipos de absorventes. A opção mais adequada é a dos absorventes com camada suave, que tenham uma camada de algodão, que não tenha plástico e que não tenha perfume. 

De acordo com a ginecologista, os absorventes de uso diário não são recomendados, mas se houver muita necessidade, além de consultar o médico, o ideal é optar pelos absorventes com material respirável e neutro, sem nenhum tipo de perfume. 

O coletor menstrual também pode ser uma opção, pois não deixa a vagina tão abafada. Por outro lado, deixar o sangue menstrual no canal vaginal pode propiciar infecções bacterianas, porque o sangue geralmente pode ser um meio de cultura para o crescimento de bactérias.

Exames podem diagnosticar a maioria das infecções

Ao perceber sintomas como coceira, corrimento ou desconforto vaginal, é fundamental procurar um ginecologista. O médico, através de exames clínicos e laboratoriais simples, pode diagnosticar a maioria das infecções vaginais mais comuns, como candidíase, vaginose bacteriana e tricomoníase.

A médica conta que exames como o exame a fresco e o exame de Gram são suficientes para identificar essas condições. No entanto, existem opções mais detalhadas, como painéis que detectam diferentes tipos de agentes infecciosos incluindo o PCR para verificar a presença de trichomonas, clamídia e gonorreia. 

“Além disso, há painéis que identificam os tipos de lactobacilos presentes na flora vaginal, permitindo um diagnóstico mais preciso. O ginecologista saberá orientar sobre quais exames são os mais adequados para cada caso, garantindo um tratamento personalizado”, recomenda.

Fonte: Redação Terra Você
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