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Ela perdeu metade do pulmão após descobrir câncer por uso de cigarro eletrônico

Laura Nascimento, de Brasília, foi diagnosticada com a doença no ano passado e tem se recuperado com ajuda de atividades físicas

14 ago 2025 - 18h32
(atualizado às 18h38)
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Laura Beatriz Nascimento, de 27 anos, precisou tirar metade do pulmão devido a câncer
Laura Beatriz Nascimento, de 27 anos, precisou tirar metade do pulmão devido a câncer
Foto: Redação Terra

Laura Beatriz Nascimento, de 27 anos, viralizou nas redes sociais após revelar sua luta contra um câncer no pulmão, diagnosticado por conta do uso excessivo de cigarro eletrônico. Ela conversou com o Terra nesta quinta-feira, 14, e revelou a rotina de tratamento da doença.

"Graças a Deus agora estou bem. Tive uma recuperação muito boa. Foi complicado no começo, por que tive que tirar metade do meu pulmão direito. Tive que aprender a viver de novo. Aprender a respirar novamente, aprender a fazer tudo do zero", contou durante participação no Terra Agora.

Segundo ela, a mudança ainda a ajudou a investir mais tempo da vida com atividades físicas, como academia, natação, e outros esportes que ajudem no desenvolvimento do "novo pulmão".

"Hoje faço da minha história um incentivo para que as pessoas parem de fumar. A gente vê que é algo que está muito corriqueiro na vida das pessoas, principalmente dos jovens e a gente acha que nunca vai acontecer nada com a gente", explicou.

Laura conta ainda que antes de passar pela cirurgia, ela não imaginava que aquilo estava acontecendo com ela e que seria real, apesar do diagnóstico. Por conta, principalmente, da idade.

Laura compartilhou seu diagnóstico de câncer de pulmão nas redes sociais
Laura compartilhou seu diagnóstico de câncer de pulmão nas redes sociais
Foto: Reprodução/poxavidalau/Instagram

"A gente sabe que fumar dá câncer, mas a gente acha que se for acontecer vai acontecer quando tivermos 70 ou 80 anos. Foi um choque de realidade gigante para mim e para minha família", confessou.

A brasiliense afirmou também que começou a fumar quando tinha apenas 14 anos e que, quando fez 18 anos, ela começou a fumar mais ainda os cigarros eletrônicos (chamados também de vapes). No entanto, foi com a chegada da pandemia que ela se entregou de vez aos pods. 

"Comecei a fumar eles e achei que seriam menos danosos para a saúde. Passei a fumar todos os dias, me tornei totalmente dependente. O nível de nicotina neles, é bem maior que nos cigarros comuns", explicou.

Ela usa as redes sociais para tentar conversar com as pessoas mais jovens e mostrar os maleficios que o uso dos cigarros eletrônicos causam e, durante essa jornada, se deparou com outras pessoas com histórias parecidas.

"Tenho recebido muitos relatos. Recebi relatos de pessoas que estão ou estiveram hospitalizados, inclusive, intubados. Antes a gente não ouvia sobre essas histórias. Era uma coisa aqui outra ali, mas não tão sérios", conta.

Fonte: Redação Terra
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