Siga essas dicas e ajude a melhorar a apneia do sono
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A apneia do sono é um distúrbio respiratório que interrompe temporariamente a respiração durante o sono. Esse problema afeta milhões de pessoas no Brasil e no mundo, impactando diretamente a qualidade do sono e a saúde geral. Muitas vezes, indivíduos convivem com sintomas como ronco alto, cansaço excessivo durante o dia e dificuldade de concentração, sem perceber que podem estar sofrendo desse distúrbio silencioso.
Diversos fatores contribuem para o aparecimento da apneia, incluindo excesso de peso, envelhecimento, histórico familiar e questões anatômicas da via aérea superior. O problema é mais comum em adultos, mas também pode acometer crianças, especialmente aquelas com aumento das amígdalas e adenoides. Neste cenário, a atenção a sinais precoces e a busca por tratamento adequado tornam-se fundamentais para prevenir complicações graves.
Como identificar os principais sintomas da apneia?
Um dos desafios está na identificação dos principais sinais da apneia do sono. O ronco frequente é um sintoma bastante observado, mas há outros aspectos a serem considerados, como pausas respiratórias percebidas por terceiros, engasgos ou sufocamento noturno e sonolência diurna persistente. Em quadros mais avançados, a apneia pode ser acompanhada por irritabilidade, dores de cabeça matinais, diminuição da libido e alterações do humor.
Para facilitar a identificação, veja abaixo uma lista com sintomas comuns:
- Ronco alto: Pode indicar obstrução parcial das vias aéreas.
- Despertares noturnos frequentes: Mesmo sem lembrança, o sono fragmentado é típico.
- Fadiga durante o dia: Pacientes relatam sensação constante de cansaço.
- Hipertensão arterial: Relação direta entre apneia e pressão alta está bem estabelecida.
- Dificuldade de memorização: O déficit cognitivo pode ser observado com o tempo.
Quais são as causas e fatores de risco da apneia do sono?
A apneia do sono ocorre geralmente por bloqueio das vias respiratórias durante o sono. Entre os principais fatores de risco, destacam-se o excesso de peso, sedentarismo, consumo de álcool, tabagismo e algumas condições médicas como diabetes e hipotireoidismo. Em muitos casos, existe ainda predisposição genética.
A faixa etária mais afetada é acima dos 40 anos, porém, a presença de fatores como obesidade e má estruturação facial pode antecipar o aparecimento do distúrbio. Outros elementos que favorecem a apneia incluem:
- Obstrução nasal crônica: alergias ou rinite dificultam a passagem do ar.
- Tamanho aumentado das amígdalas: mais comum em crianças.
- Uso de relaxantes musculares: pode reduzir a tonicidade das vias aéreas.
- Alterações hormonais: menopausa pode aumentar riscos em mulheres.
Como melhorar a apneia do sono no dia a dia?
O controle da apneia do sono envolve mudanças nos hábitos e, em certos casos, intervenção médica. Entre as recomendações mais frequentes estão a redução do peso corporal, prática regular de exercícios físicos e adaptação de posições para dormir, dando preferência à posição lateral.
Além das mudanças comportamentais, há dispositivos indicados por profissionais da saúde, como o CPAP, que mantém as vias respiratórias abertas durante a noite. Manter a higiene do sono também faz toda a diferença para a qualidade do descanso noturno. Confira algumas dicas para auxiliar no manejo da apneia:
- Evitar uso de bebidas alcoólicas antes de dormir;
- Cessar o tabagismo e reduzir o sedentarismo;
- Manter horários regulares para deitar e acordar;
- Elevar a cabeceira da cama ajuda em casos leves;
- Buscar avaliação médica para tratamentos específicos, como uso de aparelhos intraorais ou cirurgias, quando necessário.
Quais as consequências da apneia do sono não tratada?
A não observância e tratamento desse distúrbio pode trazer impactos sérios à saúde, como aumento do risco de doenças cardiovasculares, infarto e acidente vascular cerebral. Estudos recentes também apontam relações entre apneia do sono grave e desenvolvimento de diabetes tipo 2, além do risco de acidentes automobilísticos devido à sonolência.
Por isso, a atenção aos sinais é fundamental para que o diagnóstico e a abordagem adequada sejam realizados o quanto antes. O tratamento individualizado aumenta a expectativa de vida e colabora para a melhora significativa do bem-estar geral.
O acompanhamento com equipe multidisciplinar composta por médicos, dentistas e fonoaudiólogos pode ser uma estratégia importante no controle da apneia do sono, garantindo mais saúde e tranquilidade para quem convive com o distúrbio.