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Qual é o melhor tipo de cardio? Como escolher? Médico do esporte esclarece

Caminhadas, bicicleta, natação e até dança podem transformar a saúde quando praticadas com regularidade e respeitando os limites individuais

21 nov 2025 - 18h39
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O médico do esporte Dr. Sebastião J. Rodrigues Junior, professor na Faculdade de Medicina de Assis (Fema) e membro da comissão médica da seleção feminina sub-17, esclarece que não existe um único "melhor" tipo de cardio — o ideal é encontrar uma atividade prazerosa, adequada ao corpo e sustentável no dia a dia. Segundo o especialista, caminhadas, bicicleta, natação e até dança podem transformar a saúde quando praticadas com regularidade e respeitando os limites individuais.

Cardio
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Foto: Shutterstock / Sport Life

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1. Existe um tipo de cardio que seja o melhor para a saúde?

Olha, eu diria que não existe um único tipo de cardio que seja o "melhor" para todo mundo. O ideal é escolher uma atividade que a pessoa goste, consiga manter com regularidade e que se adapte bem ao corpo.

Caminhadas, bicicleta, natação e até dança são ótimos exemplos, pois trazem benefícios para o coração e o condicionamento sem sobrecarregar as articulações.

2. Todo mundo pode fazer cardio?

De forma geral, sim. A maioria das pessoas pode — e deve — incluir algum tipo de exercício aeróbico na rotina.

Mas é importante ajustar a intensidade e o tipo de atividade de acordo com o nível de preparo e o histórico de saúde.

Pessoas com problemas cardíacos, respiratórios ou articulares precisam de avaliação médica antes de começar, mas mesmo nesses casos, normalmente é possível adaptar.

3. Para iniciantes sedentários, qual tipo é mais seguro e sustentável?

Para quem está começando, o ideal é apostar em exercícios de baixo impacto, como caminhada, bicicleta ergométrica ou hidroginástica. O mais importante é começar devagar — com poucos minutos e em ritmo leve — e ir aumentando aos poucos. A regularidade faz muito mais diferença do que a intensidade no início.

4. Existem contraindicações para o cardio?

Existem, sim — especialmente em casos de doenças cardíacas não controladas, pressão arterial muito alta, lesões recentes ou febre. Nesses casos, o ideal é ter liberação médica antes de praticar qualquer exercício. Fora isso, o cardio é uma das formas mais seguras e eficazes de cuidar da saúde.

5. O que deve ser levado em conta ao escolher o tipo de cardio?

A escolha depende de fatores como idade, condição física, histórico médico e, claro, o objetivo de cada pessoa. Se a meta é emagrecer, o ideal é buscar atividades que ajudem a gastar energia e que possam ser mantidas por mais tempo. Se o foco for saúde geral, a constância é o que mais importa. Já para resistência, é interessante variar a intensidade dos treinos.

6. Subir e descer escadas conta como cardio?

Conta, sim! É um ótimo exercício cardiovascular e ainda fortalece bastante as pernas e os glúteos. Mas é importante ter atenção com o impacto, principalmente se a pessoa tem dores nos joelhos ou está acima do peso. O ideal é começar devagar, com poucos minutos, e evoluir aos poucos.

7. É melhor variar os tipos de cardio ou manter sempre o mesmo?

Variar costuma ser o melhor caminho, porque estimula o corpo de formas diferentes, evita o tédio e reduz o risco de lesões por repetição. Mas, se a pessoa gosta muito de uma modalidade — como caminhar — e consegue manter uma rotina constante, também está ótimo. O que realmente importa é a consistência.

8. Qual é o papel do cardio em um plano de treino?

O cardio é essencial para a saúde geral. Ele fortalece o coração e os pulmões, melhora a circulação, ajuda a controlar o peso e ainda aumenta a disposição e o bem-estar. Além disso, complementa o treino de força, que é fundamental para manter a massa muscular e o metabolismo ativo.

9. Quais músculos são mais trabalhados em cada tipo de cardio?

Depende da atividade. Caminhada e corrida trabalham mais as pernas e os glúteos. O ciclismo foca bastante nas coxas e nas panturrilhas. A natação é mais completa, pois envolve praticamente todo o corpo — braços, costas, abdômen e pernas. Já subir escadas concentra o esforço nos glúteos e nas coxas.

Sport Life
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